Na cabeceira

Na primeira reunião do grupo da Copa 2014, na última quinta, representantes do governo federal perceberam que pagarão a maior parte da competição. Foi o que mostrou consultoria da Deloitte sobre o Mundial da Alemanha. Segundo a empresa, envolvida no torneio, o maior custo foi com a infra-estrutura em volta dos estádios -estradas, transportes e segurança. As praças esportivas, que a CBF diz que terão dinheiro privado, são mais baratas. A Deloite disse que a Copa elevou em 1% o PIB alemão, o que animou o governo.

Aliviada. Se o governo federal constatou que terá de gastar, a consultoria da Deloitte deu boa notícia para CBF: o Comitê Organizador da Copa 2006 teve lucro. Dois representantes da confederação ouviram a informação.

Urnas. Já encerrou-se a votação do melhor jogador do Brasileiro da CBF, com colégio eleitoral de cerca de 500 jornalistas e técnicos. Uma empresa vai fazer a apuração. A eleição popular vai até a festa, no dia 4 de dezembro.

Sonhar custa. O Flamengo pagará US$ 50 mil para que o grupo americano Bonham Group diga quanto valeriam os direitos dos nomes de possíveis estádios, CTs e arenas. Depois, a empresa procurará interessados. A expectativa é lucrar US$ 40 milhões e bancar um estádio na Gávea.

Aval do chefe. O presidente Alberto Dualib apóia as cobranças do técnico Emerson Leão à MSI, pedindo contratações. Mas, no Parque São Jorge, há quem diga que a indefinição sobre o orçamento atrapalha planos para 2007.

Baixo. Mesmo com o Mundial de Clubes, o Internacional deve fechar com R$ 65 milhões em 2006. É quase metade da renda do São Paulo.

Assédio. O volante são-paulino Mineiro recebeu sondagens de clubes de Espanha, França, Alemanha e Japão. Mas seu empresário diz que, primeiro, ouvirá o São Paulo.

Prestígio. As duas taças levantadas anteontem, na conquista do Brasileiro, ficarão expostas no Morumbi, com o troféu da CBF. Depois, vão para o memorial do clube.

Diferenciado. O DVD do título do Brasileiro incluirá informações sobre a estrutura do São Paulo. Cenas do trabalho da equipe no centro de recuperação física do clube e do departamento de marketing estarão dentro.

Empolgação. Na festa do título, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, animou-se em discurso. Disse que 40 milhões comemoraram a conquista. Mas a torcida são-paulina não chega nem à metade deste número.

Quem? Juvêncio interrompeu o discurso para fazer uma referência a um jogador que entrava na festa. "Chegou um astro agora... que eu não sei quem é", emendou. Era o meia Lenílson.

Narciso. Na comemoração, Rogério usava uma camisa com sua própria foto.

Dividida

"Foi um título muito comemorado porque depois de 15 anos sem ganhar qualquer um faria festa"