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São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2003

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PAINEL FC

Nos conformes
A assembléia do COB aprovou por unanimidade novo estatuto da entidade, adequando-o ao Código Civil. A partir de agora a diretoria do comitê terá que ser eleita pelos presidentes de confederações e demais membros da assembléia, não podendo mais simplesmente ser apontada por Carlos Arthur Nuzman.

Agora vai?
Durante a reunião também foi referendada a criação da agência de marketing do COB, que tem à frente o empresário Leonardo Gryner, ex-executivo da Globo. Pelos planos iniciais da entidade, a agência deveria estar funcionando desde setembro.

Passo final
O Conselho Nacional do Esporte se reúne amanhã, quando Agnelo Queiroz vai apresentar o novo Código de Justiça Desportiva, que torna mais severas as punições para clubes e jogadores. Segundo o Ministério do Esporte, ele deverá ser aprovado por unanimidade.

Petit comité
A cerimônia de casamento de Ricardo Teixeira, ontem, em sua casa em Itanhangá (RJ), foi restrita a poucos convidados. Carlos Alberto Parreira, Zagallo e Américo Faria representaram a comissão técnica da seleção.

Negócios à parte
Queridinho de Ronaldo, por quem é chamado de ""juvenil", Robinho recebeu um recado do amigo ilustre. Depois dos elogios da imprensa européia por sua atuação no jogo contra os amigos de Zidane, se o santista for vendido para o exterior, o atacante do Real vai querer 50% do valor da transferência.

Co-irmãos
Com dificuldades financeiras, Grêmio e Internacional discutem a adoção de um teto salarial conjunto no Sul. Os dois clubes querem pagar no máximo R$ 60 mil para seus jogadores. A decisão deve ser sacramentada entre o Natal e o Ano Novo.

Na surdina
Sem passar pelo Conselho Deliberativo da Ponte, o presidente Sérgio Carnielli tornou-se o dono do futebol do clube. Criou a Partbol, detentora de 84,37% do capital social da Ponte Ltda., que controla o departamento de futebol profissional. Na empresa, Carnielli, que tem como sócios outros dois dirigentes do clube, aparece como acionário majoritário, com 82,5%.

Benemérito
O presidente da Ponte, que se recusa a falar sobre o assunto, disse, em depoimento ao Ministério Público, que a Partbol tem pago o salário dos funcionários do clube, que estaria com as contas bloqueadas devido a ações trabalhistas. Só que muitos deles reclamam que não recebem há mais de seis meses.

Leilão
Depois de fechar com a Siemens, o Cruzeiro tenta definir o fornecedor de material para 2004. Alvimar Perrella deverá ter hoje reunião com a Topper, que quer renovar com o clube mineiro por mais uma temporada. Se não houver acerto, a diretoria irá voltar a conversar com a Nike, que corre por fora.

Tríplice encontro
A CBF planeja comemorar o feito de a seleção brasileira ser a primeira a, simultamente, ostentar o título de campeã profissional, sub-20 e sub-17. A entidade pretende reunir os capitães das três conquistas amanhã, num hotel do Rio. Só falta o sim de Cafu, o capitão do penta.

Ponto de vista
Dos clubes da Série B, apenas três propuseram mudança na fórmula de disputa da competição, que será realizada nos mesmos moldes de 2003, com quadrangulares na reta final. Lusa, Bahia e Fortaleza chegaram a sugerir o sistema de pontos corridos, mas foram voto vencido.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eurico Miranda, presidente do Vasco, sobre o atraso no pagamento de salários dos grandes clubes do Rio:
- Os jogadores assinam contratos milionários, recebem mais do que bem e não podem reclamar. Se houve um pequeno atraso, posso dizer que ninguém passou fome.

CONTRA-ATAQUE

Caubói

Como treinador de futebol, Mário Sérgio nunca fez a menor questão de esconder que aprecia as jogadas mais viris.
Ele acompanhava com entusiasmo e até chegava a aplaudir quando um jogador dava uma entrada mais violenta em outro durante os treinamentos.
Mas não é de agora essa fama de Mário Sérgio.
Quando jogava pelo São Paulo, em 1981, puxou um revólver para espantar torcedores que cercavam a equipe depois de um jogo contra o São José, o que causou bastante espanto entre os incautos interioranos.
Posteriormente, quando foi questionado sobre sua atitude, o jogador justificou que não havia perigo algum. Segundo ele, as balas eram de festim.
Mesmo assim, teve de aturar por algum tempo o apelido de ""Rei do Gatilho".


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