São Paulo, segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

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CIDA SANTOS

Notícias de cá e de lá

Pela Superliga, o clássico do feminino ficou devendo, mas promete no masculino. E, na Itália, Renan está bem cotado

TODO MUNDO esperava um jogão, mas foi bem menos do que isso o confronto de invictos da Superliga entre Osasco e Rio de Janeiro. O primeiro set foi catastrófico para o Osasco: o time só conseguiu marcar nove pontos.
Foi graças às sucessivas substituições feitas pelo técnico Luizomar de Moura que a equipe conseguiu acertar um pouco a recepção, diminuir os erros e equilibrar os três sets seguintes. Destaque para Natália, jovem ponteira do Osasco, uma legítima sucessora de Ana Moser.
A vitória por 3 sets a 1 (25/9, 25/ 23, 25/27 e 25/20) foi do Rio, do técnico Bernardinho. A comissão técnica está apostando na levantadora Dani Lins e está colhendo resultados. O time carioca, que também tem Sassá, Fabiana, Renatinha e Fabi, é o mais equilibrado do torneio e o grande favorito ao título.
No masculino, a briga é entre Minas e Florianópolis, os únicos invictos na Superliga, com 11 vitórias cada um. Os dois times têm campanhas semelhantes: a diferença é que o Florianópolis perdeu um set a mais e está na segunda colocação. O duelo entre as duas equipes será no sábado, em Belo Horizonte.
Difícil apontar um favorito. O Minas tem a vantagem de jogar em casa, o que desequilibra, já que a torcida lá é fanática e empurra o time. Mas, se o saque do Florianópolis entrar, ficará complicado para os mineiros. Sem contar que, se Bruninho jogar com o passe na mão, ele irá desequilibrar o jogo.
Já que o assunto é Florianópolis, vale lembrar que continua alta a cotação de Renan, técnico do time catarinense, para assumir a seleção italiana no lugar de Gianpaolo Montali. Em uma pesquisa, feita com internautas por um site italiano especializado em vôlei, Renan tem 64% de aprovação.
Na semana passada, Renan esteve por dois dias na Itália, a convite dos dirigentes do país. Ele foi informado sobre o panorama da situação, mas diz que não recebeu proposta oficial dos italianos e que tem contrato com seu atual time até abril de 2008.
A expectativa era que no congresso organizado pela federação italiana no fim de semana fosse definido o técnico da seleção masculina. Mas o impasse continua. Montali tem contrato até 2010, mas há muitas críticas ao trabalho dele. No último Mundial, a Itália ficou em quinto e não avançou, na quadra, à fase final das duas últimas Ligas Mundiais.
Os italianos querem formar um time para ser campeão no Mundial de 2010, na Itália. O trabalho já começou: o ex-jogador Giani será auxiliar técnico na seleção juvenil. A idéia é fazer uma equipe, uma espécie de seleção permanente com jovens valores, para disputar o Italiano.
Para encerrar, fica a tristeza pela morte de Lilico, um menino bom de bola e corajoso. Assumiu publicamente a sua homossexualidade e encarou, com valentia, todos os preconceitos. Morreu muito jovem (tinha só 30 anos) e deixa saudade.
CAÇA DE TALENTOS
O Peru, vice-campeão mundial em 1982 e vice olímpico em 1988, quer voltar a viver dias melhores no feminino. Algumas ex-jogadoras estão coordenando um projeto em busca de talentos. A idéia é descobrir atletas entre 12 e 14 anos para as categorias de base da seleção.

EUROPA 1
O Pesaro, do técnico Zé Roberto Guimarães e das atacantes Sheilla e Mari, passou às oitavas da Liga dos Campeões e pegará o Tenerife, dirigido por Cláudio Pinheiro, auxiliar de Zé Roberto na seleção.

EUROPA 2
O Jesi, de Jaqueline, também se classificou. Vai pegar o Istambul. Jaqueline, aliás, é uma das estrelas de um vídeo do You Tube. É a protagonista de uma briga com atletas do Las Palmas, da Espanha.


cidasan@uol.com.br

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