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Painel FC
RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br
Na berlinda
Nos bastidores, o Morumbi tem sofrido novos ataques a seu projeto de receber jogos da Copa-2014. Críticas partem de outras cidades-sedes, que disputam a
abertura do Mundial, e até de membros do comitê organizador. O principal problema apontado é a fonte
de recursos para a reforma de R$ 136 milhões. Há descrença sobre a capacidade de o São Paulo levantar o
dinheiro com empresas, pois o clube teria pouco a
oferecer. A aposta é a de que os são-paulinos tentarão
recorrer ao governo estadual, que rechaça investir.
Contra-ataque. A diretoria são-paulina refuta os ataques a seu estádio e reafirma
que não usará dinheiro público. Sua ideia é financiar as
obras fatiando-as em parcerias com diversas empresas.
Atalho. Representantes
dos clubes de esportes olímpicos articulam a inclusão de
seu pleito de abocanhar 30%
da Lei Piva no projeto de alteração da Lei Pelé.
Fórmula. Relator do projeto, o deputado José Rocha
(PR-BA) aceita incluir a reivindicação no texto. Mas, para isso, quer criar mecanismo
para determinar a divisão da
verba entre as entidades.
Na crista. Em seu relatório
de 2008, a Fifa informa que já
foram fechados contratos em
relação à maior parte dos direitos sobre a Copa-2014. A
entidade diz se manter "ilesa
da crise financeira mundial".
Com receita de quase US$ 1
bilhão, teve lucro de US$ 184
milhões, acima de 2007.
Geladeira. A diretoria do
Vasco não quer levar adiante
as novas denúncias contra o
ex-presidente Eurico Miranda, a quem fazia oposição. José Henrique Coelho, que era
da situação e brigou com os
ex-aliados, acusou Eurico de
ter contas pagas pelo clube.
Assédio. Após dar alto salário a Neymar aos 14 anos, o
Santos foi procurado por garotos que pediam quantias
significativas para ficar no
clube. Responsável pela base
e por alongar os contratos dos
meninos, o diretor Guto Arrumpção disse vários nãos.
Média. Fora Neymar, os salários das principais apostas
nas categorias inferiores do
Santos giram em torno de R$
5.000. O gasto anual, incluindo salários, é de R$ 1 milhão.
Separados. Durante a semana, o presidente corintiano, Andres Sanchez, chamou
Marcelo Teixeira para assistir
ao clássico ao seu lado. Por
conta de disputa por ingressos, o dirigente do Santos recusou, mas disse que aceitaria
uma visita no vestiário.
Na mesa. O estafe de Ronaldo espera fechar até o final
do mês os contratos relativos
às mangas da camisa e do calção do Corinthians -o atleta
fica com 80%. São quatro empresas em negociação.
Telinha. Para atingir R$ 12
milhões pelo patrocínio, pretendidos pelo clube, um dos
argumentos do empresário de
Ronaldo, Fabiano Farah, é
que jogos dele no Brasil têm
dado mais audiência que os do
São Paulo na Libertadores.
Dividida
"Dentro da Clube dos 13, há uma censura muito
forte à forma como a FBA cuida da Série B"
Do vice de futebol do Vasco, JOSÉ HAMILTON MANDARINO, sobre o
racha de seu clube com a entidade que controla a Segundona
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