São Paulo, domingo, 22 de março de 2009

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Na berlinda

Nos bastidores, o Morumbi tem sofrido novos ataques a seu projeto de receber jogos da Copa-2014. Críticas partem de outras cidades-sedes, que disputam a abertura do Mundial, e até de membros do comitê organizador. O principal problema apontado é a fonte de recursos para a reforma de R$ 136 milhões. Há descrença sobre a capacidade de o São Paulo levantar o dinheiro com empresas, pois o clube teria pouco a oferecer. A aposta é a de que os são-paulinos tentarão recorrer ao governo estadual, que rechaça investir.

Contra-ataque. A diretoria são-paulina refuta os ataques a seu estádio e reafirma que não usará dinheiro público. Sua ideia é financiar as obras fatiando-as em parcerias com diversas empresas.

Atalho. Representantes dos clubes de esportes olímpicos articulam a inclusão de seu pleito de abocanhar 30% da Lei Piva no projeto de alteração da Lei Pelé.

Fórmula. Relator do projeto, o deputado José Rocha (PR-BA) aceita incluir a reivindicação no texto. Mas, para isso, quer criar mecanismo para determinar a divisão da verba entre as entidades.

Na crista. Em seu relatório de 2008, a Fifa informa que já foram fechados contratos em relação à maior parte dos direitos sobre a Copa-2014. A entidade diz se manter "ilesa da crise financeira mundial". Com receita de quase US$ 1 bilhão, teve lucro de US$ 184 milhões, acima de 2007.

Geladeira. A diretoria do Vasco não quer levar adiante as novas denúncias contra o ex-presidente Eurico Miranda, a quem fazia oposição. José Henrique Coelho, que era da situação e brigou com os ex-aliados, acusou Eurico de ter contas pagas pelo clube.

Assédio. Após dar alto salário a Neymar aos 14 anos, o Santos foi procurado por garotos que pediam quantias significativas para ficar no clube. Responsável pela base e por alongar os contratos dos meninos, o diretor Guto Arrumpção disse vários nãos.

Média. Fora Neymar, os salários das principais apostas nas categorias inferiores do Santos giram em torno de R$ 5.000. O gasto anual, incluindo salários, é de R$ 1 milhão.

Separados. Durante a semana, o presidente corintiano, Andres Sanchez, chamou Marcelo Teixeira para assistir ao clássico ao seu lado. Por conta de disputa por ingressos, o dirigente do Santos recusou, mas disse que aceitaria uma visita no vestiário.

Na mesa. O estafe de Ronaldo espera fechar até o final do mês os contratos relativos às mangas da camisa e do calção do Corinthians -o atleta fica com 80%. São quatro empresas em negociação.

Telinha. Para atingir R$ 12 milhões pelo patrocínio, pretendidos pelo clube, um dos argumentos do empresário de Ronaldo, Fabiano Farah, é que jogos dele no Brasil têm dado mais audiência que os do São Paulo na Libertadores.

Dividida

"Dentro da Clube dos 13, há uma censura muito forte à forma como a FBA cuida da Série B"
Do vice de futebol do Vasco, JOSÉ HAMILTON MANDARINO, sobre o racha de seu clube com a entidade que controla a Segundona


Próximo Texto: São Paulo usa, no Estadual, filosofia de Libertadores
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.