São Paulo, domingo, 22 de março de 1998

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Corinthians usa rap e pagode contra o União

LUIZ CESAR PIMENTEL
da Reportagem Local

Quando o torcedor estiver chegando hoje ao Pacaembu, para assistir Corinthians x União São João, os atletas corintianos estarão no ônibus do time "ensaiando" para a partida.
Mas, ao em vez de discussões táticas, o ritual de preparação tem sido o ensaio do grupo de pagode do time, que tem como formação básica Edílson, Silvinho, Alexandre Lopes, Célio Silva e Fernando Diniz dividindo cavaquinho, pandeiros, repiques e agogôs.
Segundo o zagueiro Célio Silva, a tática musical tem servido para descontrair o time antes dos jogos.
"Serve para relaxar, quebrar aquela tensão", afirma Célio Silva, único desfalque para o jogo.
O zagueiro, com contratura na coxa, dará lugar a Gamarra, que, recém-chegado ao clube, não integra nenhum dos grupos subdivididos por preferência musical.
Entre os adeptos do pagode, os principais representantes corintianos são Edílson, responsável pelo cavaquinho na banda, Alexandre Lopes e Fernando Diniz.
Na música sertaneja, o principal defensor é o volante Romeu, que, recuperado de contusão, fica na reserva, com a permanência de Marcelinho Souza no time titular.
Souza e Célio Silva completam a lista com preferência pelo rap.
O zagueiro, que possui 286 CD"s, recentemente editou uma fita com todos os seus gols tendo como fundo sonoro a música "Capítulo 4, Versículo 3", do último disco do conjunto de rap Racionais MC's, "Sobrevivendo no Inferno".
NA TV - ESPN Brasil, às 16h



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