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Crise é impulso
para "amadores'
da Reportagem Local
A crise no futebol profissional
nas maiores cidades do interior do
Estado e da Grande São Paulo serve como impulso para os esportes
ditos amadores.
No vôlei e no basquete, esportes
que estão logo atrás do futebol na
preferência dos torcedores, os times campeões estaduais, masculino e feminino, estão abrigados em
cidades que não têm clubes na série A-1, a primeira divisão do futebol do Estado de São Paulo.
O campeão do basquete masculino é o Marathon, de Franca. A
cidade, com 266.617 habitantes e
responsável por 0,39% da economia do Estado, tem um time na
A-2. "O basquete é o esporte que
traz mais títulos para a cidade",
afirma Fransérgio Garcia, presidente do Marathon/Franca.
No feminino, o campeão da modalidade é o BCN de Osasco. A cidade é uma das maiores do Estado, com 621.943 habitantes e participação de 1,40% na economia de
São Paulo. "A cidade tem prestigiado o clube. Mas não prejudicamos o futebol. Cada um tem seu
espaço", afirma Luiz Remunhão,
supervisor da equipe.
Neste ano, a equipe de futebol da
cidade, o Osasco Futebol Clube,
deve disputar a série B-1B.
Para Nilson Muniz, gerente do
Leites Nestlé, de Jundiaí, campeão
feminino de vôlei, pode existir
problemas na convivência entre o
esporte amador e o futebol na
mesma cidade. "Uma modalidade
de ponta acaba tendo um impacto
grande nas outras. Mas as exclui",
afirmou. O Paulista, de Jundiaí,
disputa a A-2. Suzano, que tem o
campeão masculino, deve ter um
time na B-1B.
(AGz)
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