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Ingresso sobe, mas público oscila pouco
DA REPORTAGEM LOCAL
Ingressos mais caros, abertura
três dias depois das finais dos
principais campeonatos estaduais
e praticamente nenhum marketing. Mesmo com tudo isso, a jornada inaugural do Brasileiro-04
teve praticamente o mesmo público da primeira rodada de 2003.
Nos oito jogos disputados ontem, a média de público ficou em
x.xxx pagantes por duelo.
No ano passado, a primeira rodada, disputada em um final de
semana e sem nenhum confronto
noturno (ao contrário do que
aconteceu ontem), teve 8.730 ingressos vendidos por partida.
O público ficou estacionado
mesmo com um aumento de 50%
no preço das arquibancadas.
O regulamento do Brasileiro
obriga que os clubes cobrem, no
mínimo, R$ 15 por uma arquibancada. Quem desrespeitar a ordem terá que pagar a diferença
para um fundo de premiação. O
presidente do Clube dos 13, Fábio
Koff, vai mandar um ofício à CBF
pedindo que a entidade fiscalize e
puna quem opte por promoções.
Até o ano passado a regra previa
um valor de R$ 10 para o setor
mais comum dos estádios brasileiros. Mas esse item era "letra
morta" no regulamento.
Os clubes trocavam bilhetes por
alimentos, faziam promoções em
que as entradas eram vendidas
junto com pizzas e chegavam cobrar só R$ 1 por um ingresso.
Ontem, ninguém ousou desrespeitar o regulamento. Na verdade,
alguns clubes estipularam preços
até maiores. O Atlético-PR vai cobrar R$ 30 por uma arquibancada. O Paraná quer R$ 20 para
quem deixar para comprar seu bilhete não dia do jogo.
Queda brusca
Para quem está de volta à elite, a
oscilação na bilheteria foi bem
mais brusca. Assim como fizeram
em campo, Botafogo e Palmeiras,
os times promovidos da segunda
divisão no ano passado, decepcionaram na bilheteria.
O Palmeiras empatou com o
Atlético-MG diante de 9.155 fãs
-no ano passado, o time paulista
registrou quase 20 mil pagantes
por partida na Série B.
O Botafogo vendeu menos de 5
mil entradas para seu duelo contra o Goiás. Na segunda divisão,
teve uma média quase 100%
maior do que essa marca.
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