São Paulo, quinta-feira, 22 de abril de 2010

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Lincoln faz gol salvador e classifica o Palmeiras

Meia empata aos 44min do 2º tempo, e time vai às quartas da Copa do Brasil

Atlético-PR 1
Palmeiras 1

DA REPORTAGEM LOCAL

Lincoln salvou o Palmeiras ontem à noite. Quando a Arena da Baixada já festejava o 1 a 0 do Atlético-PR que levaria a decisão da vaga para os pênaltis, ele empatou aos 44min da etapa final e garantiu o time nas quartas de final da Copa do Brasil.
Em São Paulo, os paulistas haviam vencido pelo placar mínimo. Agora, a equipe aguarda pela definição do confronto entre Atlético-GO e Santa Cruz-PE, que se enfrentam hoje. No primeiro duelo, os goianos venceram em casa por 2 a 1.
"Sofremos um pouco, mas sinceramente acho que merecíamos [a classificação]", afirmou Lincoln, que marcou seu terceiro gol pelo Palmeiras.
A última vez que o clube chegou tão longe na competição foi em 2004, quando o Santo André, atual finalista do Estadual, eliminou o time no Parque Antarctica depois de dois empates (3 a 3, em casa, e 4 a 4, fora).
A passagem à próxima etapa do torneio impede uma "folga" forçada do time, que só voltaria a jogar no dia 8 de maio, data de sua estreia pelo Brasileiro.
Antes de a bola rolar na capital paranaense, as atenções estiveram todas voltadas para o zagueiro Danilo, que no jogo de ida havia cuspido no beque Manoel e o chamado de macaco.
Após o apito inicial, o que se viu foi o anfitrião desorganizado taticamente e o visitante administrando perigosamente a vantagem da primeira partida.
O Atlético-PR mostrou que, sem Paulo Baier, perde a única jogada ofensiva de seu repertório. Suspenso, o camisa 10 fez falta ao meio-campo do time.
A situação ficou ainda mais complicada quando, aos 16min, Bruno Costa derrubou Lincoln dentro da área. Pênalti seguido do segundo cartão amarelo de Bruno, que acabou expulso.
Na cobrança, porém, o Palmeiras desperdiçou a chance de garantir sua tranquilidade. Robert tentou deslocar o goleiro com paradinha, mas chutou fraco, quase no centro. Neto segurou firme e evitou o gol.
Na maior parte do duelo, os paulistas tocaram a bola lentamente e só arriscavam contragolpes quando o rival se abria.
Faltava, porém, alguém para definir. Diego Souza esteve completamente apagado. Não armou tampouco finalizou. Diante da inércia do camisa 7, foi Lincoln quem chamou a responsabilidade e conduziu o meio-campo da equipe.
O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, que exagerou no número de cartões amarelos (dez, contando os dois da expulsão de Bruno Costa), ainda deu uma forcinha para o clube local ao marcar pênalti inexistente de Léo em Bruno Mineiro, aos 33min. Alan Bahia, com paradinha, fez 1 a 0, placar que definiria a vaga nos pênaltis.
No último ataque palmeirense, Lincoln marcou e classificou o time de Antônio Carlos.


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