São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
pilhado Em um jogo marcado por nervosismo e pênalti perdido, Palmeiras supera temor de novo fiasco e avança às quartas de final da Copa do Brasil Palmeiras 1 Danilo, aos 32min do 2º tempo Santo André 0 LUCAS REIS DE SÃO PAULO Tensão, faltas e reclamações, o gol que demora para sair, um pênalti perdido e o medo de um novo vexame diante de 33 mil torcedores. Mas o Palmeiras se controlou, venceu novamente o Santo André e, sem zebra, avançou para as quartas de final da Copa do Brasil. Havia vencido o jogo de ida por 2 a 1 e podia até perder por 1 a 0. O temor de um fracasso em casa, tal qual quando caiu ante o Goiás pela Copa Sul-Americana, no ano passado, era evidente. "Tivemos aquele probleminha no ano passado, por isso temos que dar passos gradativos para conquistar a confiança do torcedor", disse o técnico Luiz Felipe Scolari. Mas o Santo André pouco assustou e, aos 32min do segundo tempo, Danilo fez de cabeça o único gol do jogo. O Palmeiras mantém aproveitamento total na competição e deve enfrentar o Coritiba na próxima fase -os paranaenses golearam o Caxias na partida de ida por 4 a 0. Foi uma partida tensa. Kleber perdeu o terceiro pênalti seguido, Valdivia provocou com seus chutes no ar, causou uma expulsão e entrou em polêmica. Scolari se descabelou com a arbitragem, e Thiago Heleno e Cicinho saíram de campo machucados. Na verdade, o Palmeiras já entrou pilhado demais. "O time está muito nervoso. Estamos brigando com o juiz, e isso não adianta. Hoje [ontem] estamos mais nervosos do que o normal", disse Scolari, após o fim de um primeiro tempo fraquíssimo. Curiosamente, uma chance de gol do Santo André mudou o jogo. Aos 3min da segunda etapa, Deola defendeu cabeçada à queima roupa. Foi o suficiente para acender o Pacaembu. Foi como se torcida e jogadores percebessem que havia sim o perigo de um novo vexame. O Palmeiras passou a atacar. Já não abusava das jogadas pelo meio, os laterais apoiavam, Valdivia deitava e rolava em dribles, passes e lançamentos precisos. Quando Scolari chamou Wellington Paulista para entrar em campo, Danilo fez de cabeça, causando uma explosão de alívio. Mais leve, o Palmeiras criou mais chances. Kleber foi derrubado na área mas, ao cobrar o pênalti, acertou o travessão. Valdivia começou a aplicar seu drible "chute no ar" e irritou Anderson, que o acertou e foi expulso. Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Scolari aprova e defende firulas de Valdivia Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |