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Brasileiros terminam ofuscados em Belém
País registra vitória em só 3 das 16 provas do GP Brasil
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Sede do GP Brasil, Belém viu
poucos brasileiros assumirem
papel de protagonistas na competição, que encerrou ontem o
calendário de eventos internacionais do atletismo no país,
após o GP2 do Rio e o GP Sul-Americano, em Fortaleza.
Nas 16 provas, os brasileiros
subiram em dez pódios (20,8%
das medalhas). Desses, apenas
três venceram: Jadel Gregório
(salto triplo), Fabiana Murer
(salto com vara) e Raphael Fernandes (400 m com barreiras).
Por outro lado, o público de
32.569 pessoas que foi ao estádio Mangueirão viu 52 brasileiros ficarem fora do pódio
(60,5% dos sem-medalha).
O desempenho não foi significativo até em provas em que
era esperado o domínio nacional, como os 110 m com barreiras, na qual o país tem quatro
atletas entre os 50 melhores do
ranking: Matheus Inocêncio
(11º), Redelen dos Santos (12º),
Anselmo da Silva (25º) e Thiago Castelo Branco (45º).
Inocêncio, finalista dos Jogos de Atenas-04, ganhou o
bronze, com o tempo de 13s59,
ficando atrás do jamaicano
Maurice Wignall e do norte-americano Joel Brown.
Até em provas em que o Brasil venceu não houve bom índice técnico. Raphael Fernandes
levou o ouro nos 400 m com
obstáculos, mas cravou 50s71,
insuficiente para entrar entre
as 70 melhores marcas do ano.
Seus maiores rivais, o jamaicano Dean Griffiths (18º do ranking da prova) e o sul-africano
Herbert Llewellyn (19º), tiveram desempenhos pífios.
A melhor marca nacional no
masculino foi obtida por Jadel
Gregório. O brasileiro superou
o cubano Yoandri Betanzos
com um salto de 17,45 m. "Deu
tudo certo. O sol ajudou, a torcida compareceu e deu muita
força", comemorou Jadel.
Quem tinha motivos para
festejar era outro brasileiro,
Jefferson Sabino, que levou a
prata com 17,22 m -é a quinta
melhor marca do ano. "É o melhor salto da minha vida."
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