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Técnico põe em xeque ida de Leandrinho para Pré-Olímpico
Moncho não admite abrir exceção para armador se apresentar mais tarde
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico Moncho Monsalve
pôs em xeque ontem a participação do armador Leandrinho,
principal estrela da seleção, no
Pré-Olímpico Mundial, em
Atenas, de 14 a 20 de julho.
O torneio é a última chance
de a equipe nacional, ausente
das últimas duas Olimpíadas,
conquistar uma vaga nos Jogos
de Pequim, em agosto.
O treinador, que convocou
ontem 14 jogadores para o time
principal, quer todo o elenco à
disposição para iniciar os treinos no Rio no dia 8 de junho.
Moncho só abrirá exceção
para os atletas que estiverem
envolvidos em finais nas ligas
em que disputam às vésperas
da data da apresentação.
"As finais no Brasil e na Espanha podem chegar até o dia 7.
Se isso ocorrer, darei alguns
dias de descanso a esses atletas", disse Moncho, referindo-se a Tiago Splitter (Tau Vitória,
da Espanha), Marcelinho (Flamengo) e Valtinho (Brasília).
O treinador, porém, não abre
mão de Leandrinho no dia 8. O
armador está de férias desde o
final de abril, quando o Phoenix
foi eliminado pelo San Antonio
nos mata-matas da NBA.
Eleito o melhor reserva da liga norte-americana na temporada passada, Leandrinho obteve, em 2007/2008, média de
15,6 pontos por partida.
"Soube que ele disse que terá
que viajar no dia 12 para os
EUA para uma avaliação física.
Se quiser ir, que vá. Mas diga
que não quer defender o Brasil", comentou o treinador.
"Todos os jogadores têm o
mesmo direito, e vou tratá-los
da mesma maneira. Não vou
criar precedente", acrescentou.
Procurado, Leandrinho, que
está em São Paulo, onde mora
sua mãe, não foi localizado.
Por outro lado, o treinador
elogiou a força de vontade de
Nenê, que vem fazendo treinos
fortes em busca da boa forma
para o classificatório olímpico.
O pivô se recuperou de câncer
no testículo e retornou ao Denver no final da temporada.
"É um grande reforço para o
time. Deus queira que ele esteja
bem. Não pode ser o Nenê que
jogou o Pré-Olímpico de Las
Vegas. Não seria bom nem para
ele", afirmou o técnico, referindo-se à má participação do pivô
na seletiva olímpica de 2007.
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