São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2008

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SP volta à elite das pistas após 13 anos

Capital paulista sedia hoje competição internacional

DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo volta hoje ao calendário da Iaaf (entidade que comanda o atletismo). Após 13 anos, a capital paulista será sede de um evento internacional.
Apesar de contar com status de GP Sul-Americano, as provas marcadas para hoje, na pista do Ibirapuera, atraíram boa parte dos nomes que vieram ao país para participar da série de eventos marcados no Brasil.
As competições começaram com os GPs Sul-Americanos de Uberlândia e Fortaleza e com o GP2 do Rio. O tour nacional será encerrado no domingo, com o GP Brasil, em Belém.
"Calculamos que o GP de São Paulo deva custar cerca de R$ 500 mil", estima José Antônio Fernandes, presidente da Federação Paulista de Atletismo, que contou com apoio dos governos municipal e estadual para realizar a competição.
A última vez que São Paulo sediou uma competição internacional foi em 1995, com o GP Brasil. Na ocasião, competiram estrelas como o húngaro Jan Zelezny (recordista mundial de arremesso de dardo) e a russa Ana Biryukova (então dona da melhor marca do salto triplo).
No ano seguinte, o evento, o principal do país, migrou para o Rio. Em 2002, passou a ser em Belém, onde está até hoje.
Em anos anteriores, o GP Brasil teve a participação de astros como Sergey Bubka, Michael Johnson e Carl Lewis.
Neste ano, os principais nomes são do país: Jadel Gregório, prata no Mundial de Osaka-07, e Maurren Maggi e Fabiana Murer, medalhistas no Mundial indoor de Valência-08.
Jadel e Maurren já participaram das outras provas na temporada brasileira. No Rio, no domingo, Maurren saltou 6,91 m, segunda melhor marca do ano. Já Fabiana faz sua estréia em pista ao ar livre neste ano.
A competição também é mais uma oportunidade para os atletas brasileiros marcarem índice para os Jogos de Pequim-08.
Por enquanto, o país tem 26 atletas com índice. Para alguns treinadores, esse número não deve aumentar muito hoje.
"Acho que a maioria dos que tinham que fazer índice já fez nos outros eventos. Não sei se alguém vai conseguir isso em São Paulo", diz Élson Miranda, técnico de Fabiana Murer.


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