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SP volta à elite das pistas após 13 anos
Capital paulista sedia hoje competição internacional
DA REPORTAGEM LOCAL
São Paulo volta hoje ao calendário da Iaaf (entidade que comanda o atletismo). Após 13
anos, a capital paulista será sede de um evento internacional.
Apesar de contar com status
de GP Sul-Americano, as provas marcadas para hoje, na pista do Ibirapuera, atraíram boa
parte dos nomes que vieram ao
país para participar da série de
eventos marcados no Brasil.
As competições começaram
com os GPs Sul-Americanos de
Uberlândia e Fortaleza e com o
GP2 do Rio. O tour nacional será encerrado no domingo, com
o GP Brasil, em Belém.
"Calculamos que o GP de São
Paulo deva custar cerca de R$
500 mil", estima José Antônio
Fernandes, presidente da Federação Paulista de Atletismo,
que contou com apoio dos governos municipal e estadual
para realizar a competição.
A última vez que São Paulo
sediou uma competição internacional foi em 1995, com o GP
Brasil. Na ocasião, competiram
estrelas como o húngaro Jan
Zelezny (recordista mundial de
arremesso de dardo) e a russa
Ana Biryukova (então dona da
melhor marca do salto triplo).
No ano seguinte, o evento, o
principal do país, migrou para o
Rio. Em 2002, passou a ser em
Belém, onde está até hoje.
Em anos anteriores, o GP
Brasil teve a participação de astros como Sergey Bubka, Michael Johnson e Carl Lewis.
Neste ano, os principais nomes são do país: Jadel Gregório, prata no Mundial de Osaka-07, e Maurren Maggi e Fabiana
Murer, medalhistas no Mundial indoor de Valência-08.
Jadel e Maurren já participaram das outras provas na temporada brasileira. No Rio, no
domingo, Maurren saltou 6,91
m, segunda melhor marca do
ano. Já Fabiana faz sua estréia
em pista ao ar livre neste ano.
A competição também é mais
uma oportunidade para os atletas brasileiros marcarem índice para os Jogos de Pequim-08.
Por enquanto, o país tem 26
atletas com índice. Para alguns
treinadores, esse número não
deve aumentar muito hoje.
"Acho que a maioria dos que
tinham que fazer índice já fez
nos outros eventos. Não sei se
alguém vai conseguir isso em
São Paulo", diz Élson Miranda,
técnico de Fabiana Murer.
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