|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Desafios serão mais duros agora
DO ENVIADO AO RIO
Soberana na América, a
seleção feminina de handebol do Brasil terá desafios bem mais duros nos
próximos meses. Em dezembro, jogará o Mundial
da França, quando irá encarar Rússia, Macedônia e
Austrália na primeira fase.
E os planos são bem
mais modestos. "Nosso
objetivo é ficar entre os 12
melhores", disse Viviane.
Jogadoras e comissão técnica são cautelosas ao falar
sobre a competição, assim
como da Olimpíada.
"Agora é hora de respirar, comemorar, mas posso dizer que vamos trabalhar até a morte para fazer
a história", disse o técnico
Juan Oliver, que lembra
que seu país, a Espanha,
demorou mais de 60 anos
para ser campeão mundial
e o Brasil tem menos de 30
de experiência no torneio.
"Na América, já sabemos como é, agora precisamos de intercâmbio
com outras seleções da
Europa para crescer no
Mundial", disse Juceli.
A goleira e capitã Chana
é mais otimista. "O caminho para repetir no Mundial os resultados do Pan
está cada vez mais curto",
disse a jogadora, que valorizou a sua posição.
"Comecei como goleira
porque era gordinha e não
sabia jogar direito. Mas
hoje a goleira é até 60% de
uma equipe de handebol.
Ele é a última defensora e
a primeira atacante", disse
a jogadora, a mais ovacionada no Riocentro.
Quase em coro, as jogadoras apontaram Juan
Oliver como responsável
pelo título. "Ele aproveita
o melhor da gente", falou a
ponta Viviane. "Ele deixa a
gente jogar do nosso jeito.
Os outros queriam mudar
nosso estilo", disse Chana.
Ao contrário do que vai
acontecer na seleção masculina, em que o espanhol
Jordi Ribera vai deixar a
equipe, Oliver disse que
continua no time.
(PC)
Texto Anterior: [+]Decisão: Time masculino encara Argentina Próximo Texto: Basquete: Seleção vence, e Barbosa usa novata gigante Índice
|