São Paulo, domingo, 22 de julho de 2007

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Desafios serão mais duros agora

DO ENVIADO AO RIO

Soberana na América, a seleção feminina de handebol do Brasil terá desafios bem mais duros nos próximos meses. Em dezembro, jogará o Mundial da França, quando irá encarar Rússia, Macedônia e Austrália na primeira fase.
E os planos são bem mais modestos. "Nosso objetivo é ficar entre os 12 melhores", disse Viviane. Jogadoras e comissão técnica são cautelosas ao falar sobre a competição, assim como da Olimpíada.
"Agora é hora de respirar, comemorar, mas posso dizer que vamos trabalhar até a morte para fazer a história", disse o técnico Juan Oliver, que lembra que seu país, a Espanha, demorou mais de 60 anos para ser campeão mundial e o Brasil tem menos de 30 de experiência no torneio.
"Na América, já sabemos como é, agora precisamos de intercâmbio com outras seleções da Europa para crescer no Mundial", disse Juceli.
A goleira e capitã Chana é mais otimista. "O caminho para repetir no Mundial os resultados do Pan está cada vez mais curto", disse a jogadora, que valorizou a sua posição.
"Comecei como goleira porque era gordinha e não sabia jogar direito. Mas hoje a goleira é até 60% de uma equipe de handebol. Ele é a última defensora e a primeira atacante", disse a jogadora, a mais ovacionada no Riocentro.
Quase em coro, as jogadoras apontaram Juan Oliver como responsável pelo título. "Ele aproveita o melhor da gente", falou a ponta Viviane. "Ele deixa a gente jogar do nosso jeito. Os outros queriam mudar nosso estilo", disse Chana.
Ao contrário do que vai acontecer na seleção masculina, em que o espanhol Jordi Ribera vai deixar a equipe, Oliver disse que continua no time. (PC)


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