DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da CBJ define os últimos quatro anos do judô brasileiro como um "ciclo de ouro". Mas este, o último ano do período dourado, registrou contusões em cinco esperanças de medalha do país em Pequim.
O maior reflexo disso foi a participação nacional na etapa de Belo Horizonte da Copa do Mundo, em maio.
O bicampeão mundial dos 66 kg, João Derly, com ruptura de ligamentos no tornozelo direito, e Tiago Camilo, com entorse no joelho esquerdo, não lutaram, bem como Leandro Guilheiro (73 kg), com gastrite.
Na semana de treinos após o evento, João Gabriel Schlittler, bronze entre os pesados no Mundial de 2007, teve lesão ligamentar no joelho direito. A recuperação o afastou dos tatames.
Posteriormente, foi a vez de o competidor mais leve do time masculino parar para tratamento. Denílson Lourenço (60 kg) passou por artroscopia no joelho direito.
No time feminino, o impacto das lesões foi menor, mas afetou a única competidora da história do judô brasileiro a garantir presença em quatro Jogos Olímpicos.
Edinanci Silva (até 78 kg) começou a sentir dores numa costela em março, durante treinamentos no Japão. Em maio, abandonou o Campeonato Pan-Americano por conta da fissura, cujo tratamento a tirou da Copa do Mundo de Moscou. (LF)


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