DE SÃO PAULO

Pouco antes da reunião com Ricardo Teixeira, presidente da CBF, com o prefeito Gilberto Kassab e com o secretário de Planejamento, Francisco Luna, o governador Alberto Goldman descartou o estádio em Pirituba, orçado em cerca de R$ 700 milhões, como alternativa de São Paulo para a Copa-14.
"É possível encontrarmos uma solução dentro dos estádios que nós já temos com disponibilidade", declarou o governador à rádio CBN, referindo-se provavelmente ao Morumbi, à Arena Palestra e ao Pacaembu.
"A questão de Pirituba é algo absolutamente fora de cogitação porque não temos condições de estabelecer uma data em que o empreendimento daqueles pudesse ser colocado de pé."
Não é só Goldman que acha inviável a construção de um novo estádio até 2014. Especialistas apontam que, para erguer uma arena, seriam necessários cerca de dois anos e meio. No caso do Piritubão, estudo de fundações, masterplan, licenças ambientais e licitação poderiam atrasar o início da obra.
Após a reunião, Goldman não manteve seu veto ao Piritubão. Em seu breve discurso, foi genérico, limitando-se a dizer que nenhuma das opções estava descartada e reiterando que verba pública não seria empregada em um novo equipamento. (EO E MB)


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