São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Término de jejum norteia Palmeiras e Botafogo hoje

Paulistas não derrotam adversário, que vem de seis tropeços, desde 2006

JOSÉ RICARDO LEITE
RENAN CACIOLI

Seis é um número cabalístico para Palmeiras e Botafogo, que se enfrentam hoje, a partir das 21h, no Pacaembu.
Para os paulistas, ele representa a quantidade de partidas sem vencer o adversário do Rio em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro.
No outro lado, significa o tamanho do problema do técnico Joel Santana: seu time não ganha desde o dia 22 de maio, quando derrotou o Goiás por 3 a 0, no Engenhão.
Desde então, os botafoguenses acumularam três derrotas -Cruzeiro (1 a 0), Atlético-PR (3 a 2) e Flamengo (1 a 0)- e três empates -Vasco (1 a 1), Corinthians (2 a 2) e Guarani (1 a 1).
"A gente nunca pode menosprezar uma equipe como o Botafogo", afirmou o volante Marcos Assunção.
O defensor palmeirense recorreu a um clichê para falar sobre o rival desta noite, mas, indiretamente, fez muito torcedor se lembrar do passado não muito feliz para o clube nesse confronto.
A última vitória aconteceu em 12 de novembro de 2006, no Parque Antarctica. Para se ter uma ideia de quanto tempo isso faz, os gols palestrinos foram marcados pelos atacantes Enílton e Edmundo. Jair Picerni era o técnico.
Nem o goleiro Marcos, que está recuperado de uma artroscopia no joelho esquerdo e vai voltar à equipe hoje, esteve presente naquele jogo -Diego Cavalieri atuou.
O meia Valdivia, maior sonho de consumo do clube no momento, era então uma incógnita no meio-campo que tinha Marcinho Guerreiro, Francis e Juninho Paulista.
De lá pra cá, os times se cruzaram em outras seis ocasiões. O Botafogo venceu três. Houve três empates.
O encontro derradeiro, em dezembro do ano passado, na última rodada do campeonato nacional, foi o estopim para a crise palmeirense.
Depois daqueles 2 a 1, a política do clube ferveu até culminar na saída de Muricy Ramalho, hoje no Fluminense.
Até Luiz Felipe Scolari, o atual comandante, sofreu no passado com alguns encontros com o time do Rio. Na Copa do Brasil de 1999, o Palmeiras foi eliminado nos pênaltis e ficou fora da final.
"Sei que vou ter de enfrentar a prancheta dele com aquelas anotações", brincou ontem Scolari sobre o famoso instrumento de trabalho do botafoguense Joel Santana.
Ontem, o Hoffenheim, clube da Alemanha, anunciou que o meia Maicosuel está acertado com o Botafogo.


Texto Anterior: Curitiba deve definir situação de sua arena
Próximo Texto: Scolari define volta de Marcos ao time titular
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.