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Intrusa, seleção tem trilha fácil nas finais
Brasil é o único não-europeu na 2ª fase da Liga Mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção masculina está no
caminho mais fácil rumo ao
sexto título da Liga Mundial.
Seus primeiros adversários na
fase decisiva serão Bulgária
(amanhã, às 7h) e Itália.
Segundo o regulamento do
torneio, ficariam no Grupo F a
equipe com a melhor campanha na primeira etapa (Brasil),
a com o segundo melhor desempenho e uma convidada.
Parece difícil, mas só até uma
leve olhada na primeira etapa.
A Itália, considerada uma das
mais fortes seleções do mundo,
teve desempenho pífio, ficou
apenas em terceiro lugar de seu
grupo e ganhou o convite.
A opção gerou polêmica. Antes mesmo de a fase classificatória terminar, a federação italiana disse que teria a vaga. A
FIVB, que comanda o vôlei
mundial, tratou de desmentir
para, em seguida, fazer a oferta.
Seleções com melhores desempenhos nesta Liga, como
Cuba e Polônia, ficaram de fora.
A FIVB explicou seus critérios para o convite. O primeiro
deles era a competitividade. O
segundo, a exposição na TV e o
poder de marketing -capacidade de promover seus confrontos e lotar ginásios.
Segundo rival, a Bulgária
venceu o Grupo D, que teve as
fracas equipes de Coréia do Sul
e Egito, além de Cuba.
Os brasileiros também não
tiveram grandes desafios na
primeira etapa (Argentina,
Portugal e Finlândia), mas foram os únicos a chegar invictos
às finais, que serão em Moscou.
Para amenizar os efeitos do
fuso, Bernardinho se deu ao luxo de mandar a maior parte dos
titulares para treinar na Itália.
Do outro lado da chave, no
Grupo E, estão Sérvia e Montenegro, Rússia e França.
A surpresa são os franceses,
que venceram seu grupo, com
Rússia, Itália e China.
Os russos, que terminaram
em segundo, já tinham lugar
nas finais por serem os donos
da casa. O time será o terceiro
rival do Brasil, quando cada
equipe de uma das chaves pegará um adversário da outra.
Vão às semifinais os dois primeiros de cada grupo.
"Não há favoritos. Já ganhamos muitas vezes por diferenças de só dois pontos em Ligas e
Mundial. A distância entre as
equipes é muito pequena", diz
Bernardinho.
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