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Fifa dá um mês para SP adequar o Morumbi
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
Sem plano B para oferecer à
Fifa, o governo estadual, a prefeitura da capital e o São Paulo
terão ""muita coisa para fazer"
para emplacar o Morumbi na
Copa do Mundo de 2014.
Os paulistas têm até o próximo mês para apresentar uma
série de alterações no projeto
do estádio. O prazo foi dado por
COL (Comitê Organizador Local) e representantes da Fifa.
Técnicos do governo, da prefeitura e dirigentes do São Paulo foram sabatinados pelos especialistas em estádios da Fifa.
""Acreditamos no projeto do
São Paulo. Por isso, não temos
plano B. Não queremos deixar
nenhum elefante branco para a
população", disse Caio Luiz de
Carvalho, coordenador do comitê paulista, que cobrou do
governo a definição das regras
do BNDES para o financiamento das obras da Copa.
A sabatina de São Paulo foi a
mais longa do seminário promovido pela Fifa com as 12 cidades que abrigarão o Mundial.
A indefinição sobre um estacionamento de 3.000 vagas
próximo ao estádio (poderá ser
construído no subsolo da praça
Roberto Gomes Pedrosa) é um
dos pontos polêmicos do projeto proposto para o Morumbi.
A Fifa quer também uma
área de 85 mil metros quadrados fora do estádio para os convidados dos patrocinadores oficiais do evento e para os turistas que usarão os serviços de
sua operadora oficial. Pede
também um estacionamento
para 60 caminhões de mídia.
O São Paulo ofereceu parte
da sua área social (a 200 metros
do estádio), mas o governo e a
prefeitura não viabilizaram toda a área exigida pela Fifa.
A área para a imprensa, que
tinha sido vetada pela Fifa no
primeiro semestre, já foi modificada. Saiu do anel intermediário do Morumbi e pegará quase
25% do anel da arquibancada.
Pelo projeto apresentado ontem, a reforma do Morumbi
custará cerca de R$ 250 milhões. A conta será paga pelo
São Paulo. O estádio terá capacidade para 62 mil pagantes.
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