São Paulo, sábado, 22 de agosto de 2009

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Fifa dá um mês para SP adequar o Morumbi

SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO

Sem plano B para oferecer à Fifa, o governo estadual, a prefeitura da capital e o São Paulo terão ""muita coisa para fazer" para emplacar o Morumbi na Copa do Mundo de 2014.
Os paulistas têm até o próximo mês para apresentar uma série de alterações no projeto do estádio. O prazo foi dado por COL (Comitê Organizador Local) e representantes da Fifa.
Técnicos do governo, da prefeitura e dirigentes do São Paulo foram sabatinados pelos especialistas em estádios da Fifa.
""Acreditamos no projeto do São Paulo. Por isso, não temos plano B. Não queremos deixar nenhum elefante branco para a população", disse Caio Luiz de Carvalho, coordenador do comitê paulista, que cobrou do governo a definição das regras do BNDES para o financiamento das obras da Copa.
A sabatina de São Paulo foi a mais longa do seminário promovido pela Fifa com as 12 cidades que abrigarão o Mundial.
A indefinição sobre um estacionamento de 3.000 vagas próximo ao estádio (poderá ser construído no subsolo da praça Roberto Gomes Pedrosa) é um dos pontos polêmicos do projeto proposto para o Morumbi.
A Fifa quer também uma área de 85 mil metros quadrados fora do estádio para os convidados dos patrocinadores oficiais do evento e para os turistas que usarão os serviços de sua operadora oficial. Pede também um estacionamento para 60 caminhões de mídia.
O São Paulo ofereceu parte da sua área social (a 200 metros do estádio), mas o governo e a prefeitura não viabilizaram toda a área exigida pela Fifa.
A área para a imprensa, que tinha sido vetada pela Fifa no primeiro semestre, já foi modificada. Saiu do anel intermediário do Morumbi e pegará quase 25% do anel da arquibancada.
Pelo projeto apresentado ontem, a reforma do Morumbi custará cerca de R$ 250 milhões. A conta será paga pelo São Paulo. O estádio terá capacidade para 62 mil pagantes.


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