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Foco
Substitutos de Massa e Nelsinho vivem clima de primeira vez na F-1
DA ENVIADA A VALENCIA
Para Romain Grosjean, foi
a primeira vez. Para Luca Badoer, não. Mas foi praticamente como se tivesse sido.
Se o primeiro realizou o sonho chegar à F-1, o segundo
pôde estrear em um fim de
semana de GP pela Ferrari.
Por coincidência, eles
substituem brasileiros em
Valencia. Badoer ocupa a vaga de Felipe Massa, que se
recupera do acidente na
Hungria. E Grosjean herdou
o posto de Nelsinho Piquet,
dispensado pela Renault.
Mas a semelhança para
por aí. Mais velho piloto no
grid do GP da Europa, aos 38
anos, o italiano soma mais de
131 mil quilômetros de testes
em carros de F-1 -faz isso na
Ferrari desde 1999.
Mas Badoer disputou sua
última prova na F-1 há nove
anos. "Não me preocupo
porque, nesses milhares de
testes, percorria a distância
de dois GPs por dia", falou
ele, que se disse "surpreendentemente calmo".
Ontem, virou motivo de
piada ao levar três multas
por excesso de velocidade no
pit lane -que somaram
5.400- e foi chamado a dar
explicações aos comissários.
Nos treinos, foi 20º e 18º.
"Considerando que não
piloto há oito meses e que
nunca tinha andado aqui, estou satisfeito", disse o primeiro italiano a guiar pela
Ferrari em 15 anos -ele tem
48 GPs de F-1 no currículo,
por Lola, Minardi e Forti.
Já a experiência de Grosjean na F-1 resumia-se a testes em linha reta -os únicos
permitidos. "Fiz uns três ou
quatro neste ano e um ou
dois no ano passado", disse o
primeiro francês na Renault
em 24 anos -ele nasceu na
Suíça, mas se naturalizou.
Nos treinos, foi 17º e 13º.
Com currículo que inclui
títulos na GP2 asiática e na
F-Renault francesa, Grosjean, 23, não cria expectativas para a estreia. "Vou tentar não cometer erros. Se eu
chegar ao final da temporada com um ou dois pontos,
estará bom", disse ele, que,
até assumir a vaga de Nelsinho, trabalhava em banco na
Suíça como gestor de investimentos para "manter os
pés no chão".
(TC)
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