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Scolari altera tática para começar a ganhar
DE SÃO PAULO
O técnico Luiz Felipe Scolari chegou ao Palmeiras utilizando o esquema da moda
na Europa. Após seis partidas, rendeu-se ao que lhe garantiu um título mundial.
No dia 15 de julho, quando
orientou o time ainda longe
do banco -seu auxiliar, Flávio Murtosa, ficou na linha
de frente-, o técnico escalou
suas peças no 4-2-3-1.
Nessa formação, um atleta
jogava mais isolado na frente
(Kleber), enquanto dois faziam praticamente a função
de pontas, bem abertos pelas
laterais do campo -no caso,
Ewerthon e Márcio Araújo.
Foi dessa forma que a Alemanha e outras seleções exibiram um futebol vistoso durante a última Copa do Mundo. O Brasil também seguiu
esse padrão, sendo Luis Fabiano a referência ofensiva, e
Robinho e Elano os "pontas".
Com a chegada de novas
opções, Scolari mudou o desenho tático do time e, há
duas apresentações, justamente suas vitórias em oito
partidas, optou pelo 3-5-2.
Com esse esquema, ele levou o Brasil à conquista do
Mundial, em 2002, na Ásia.
No Palmeiras, para que isso desse certo, foi essencial a
contratação do zagueiro Fabrício, 20, ex-Flamengo.
Canhoto, ele tem atuado
praticamente como um ala
esquerdo quando a equipe
vai à frente. Na defesa, ele
volta e recompõe o setor com
Maurício Ramos e Danilo.
"O Felipão explorou minha saída por ali", declarou o
beque, referindo-se ao triunfo sobre o Vitória, válido pela
Copa Sul-Americana.
No começo do duelo, o volante Rivaldo atuou improvisado na ala. No decorrer da
partida, ele acabou indo para
o meio-campo, e Fabrício
ocupou aquele espaço.
Hoje, Scolari deverá repetir tal receita, que funcionou
tão bem desde então.(RC)
NA TV
Guarani x Palmeiras
16h Globo e Band
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