São Paulo, domingo, 22 de agosto de 2010

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Scolari altera tática para começar a ganhar

DE SÃO PAULO

O técnico Luiz Felipe Scolari chegou ao Palmeiras utilizando o esquema da moda na Europa. Após seis partidas, rendeu-se ao que lhe garantiu um título mundial.
No dia 15 de julho, quando orientou o time ainda longe do banco -seu auxiliar, Flávio Murtosa, ficou na linha de frente-, o técnico escalou suas peças no 4-2-3-1.
Nessa formação, um atleta jogava mais isolado na frente (Kleber), enquanto dois faziam praticamente a função de pontas, bem abertos pelas laterais do campo -no caso, Ewerthon e Márcio Araújo.
Foi dessa forma que a Alemanha e outras seleções exibiram um futebol vistoso durante a última Copa do Mundo. O Brasil também seguiu esse padrão, sendo Luis Fabiano a referência ofensiva, e Robinho e Elano os "pontas".
Com a chegada de novas opções, Scolari mudou o desenho tático do time e, há duas apresentações, justamente suas vitórias em oito partidas, optou pelo 3-5-2.
Com esse esquema, ele levou o Brasil à conquista do Mundial, em 2002, na Ásia.
No Palmeiras, para que isso desse certo, foi essencial a contratação do zagueiro Fabrício, 20, ex-Flamengo.
Canhoto, ele tem atuado praticamente como um ala esquerdo quando a equipe vai à frente. Na defesa, ele volta e recompõe o setor com Maurício Ramos e Danilo.
"O Felipão explorou minha saída por ali", declarou o beque, referindo-se ao triunfo sobre o Vitória, válido pela Copa Sul-Americana.
No começo do duelo, o volante Rivaldo atuou improvisado na ala. No decorrer da partida, ele acabou indo para o meio-campo, e Fabrício ocupou aquele espaço.
Hoje, Scolari deverá repetir tal receita, que funcionou tão bem desde então.(RC)


NA TV
Guarani x Palmeiras
16h Globo e Band



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