São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Em 1992, clima quase levou país à final da Davis

DO ENVIADO AO RIO

A semifinal de 1992 ficou marcada como uma das quatro melhores campanhas do Brasil na Davis (as outras foram 1966, 1971 e 2000).
E o calor teve papel importante naquela ocasião.
A primeira rodada foi contra os alemães, que tinham Boris Becker, ex-número um do mundo e já com quatro títulos de Grand Slam.
As partidas foram disputadas, no final de janeiro e início de fevereiro, em uma quadra montada na praia da Barra da Tijuca, no Rio. E o Brasil venceu por 3 a 1.
Em março, nas quartas-de-final, o adversário foi a Itália, também favorita.
Naquela ocasião, outra quadra foi montada na praia, dessa vez em Maceió.
O Brasil conseguiu novo triunfo, novamente por 3 a 1. Foi a única vez que a capital alagoana abrigou a Davis.
Quando perderam a arma do calor, os tenistas brasileiros sucumbiram.
Na semifinal, disputada em quadra coberta, de carpete, na Suíça, os donos da casa fizeram 5 a 0 e destruíram o sonho da final inédita.
No ano seguinte, sem contar com o calor, os brasileiros fracassaram na tentativa de manter o país no Grupo Mundial da competição.
Como visitante, o Brasil caiu, por 4 a 1, diante da mesma Itália que havia derrotado em casa meses antes.
Na repescagem, novamente sem o mando dos jogos, perdeu para os romenos.
O retorno do Brasil ao grupo de elite da Copa Davis só aconteceu no final de 1997, já na "era Kuerten". (FI)




Texto Anterior: Adolescente sofre com cãibras
Próximo Texto: Copa Davis
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.