DA ENVIADA A BELO HORIZONTE

Sinal dos tempos. Melhor tenista do Brasil nos últimos anos, dono de três títulos em Roland Garros e ex-número 1 do ranking, Gustavo Kuerten hoje se diz espantado por estar na equipe nacional na Davis.
"A verdade é que foi uma grande surpresa eu estar com eles nesta semana, porque eu realmente não esperava", declarou.
Se hoje Guga já não é mais o tenista que pode definir um confronto, ele pode pelo menos ser considerado um "amuleto". Em 20 confrontos de Davis que disputou, Kuerten ajudou o Brasil a vencer 13 deles. Nas partidas de duplas, este número é ainda melhor. Foram 17 jogos e 13 vitórias (76,4%).
"É muito gratificante estar aqui. Estou confiante, otimista e feliz com a maneira como a equipe está encarando o desafio. Por isso acredito num bom resultado", declarou Guga, que treinou ontem à tarde por quase duas horas.
Antes de entrar em quadra, ele fez um longo aquecimento, sempre supervisionado de perto por Nilton Petrone, o Filé, seu fisioterapeuta desde o começo de maio e que ficou conhecido por recuperar Romário e Ronaldo após contusões dos badalados atacantes.0 (TC)


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