São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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FIFA

Comissão a agente de jogador pode ter um limite

Entidade estuda teto de US$ 2 mi por venda

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Fifa anunciou ontem que pretende limitar a comissão recebida por agentes em transferências de jogadores.
A entidade que comanda o futebol também quer obrigar os clubes a publicar a quantidade repassada a cada intermediário das negociações.
Segundo Marco Villiger, diretor de assuntos legais da federação, o objetivo é regulamentar a prática dos agentes.
A Fifa considera que os empresários recebem muito dinheiro para só intermediar negócios. E sugere que o limite do repasse fique em torno de 2% ou 3% de cada venda.
O grupo de trabalho que analisa a questão também levanta a possibilidade de teto de US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,5 milhões) por repasse.
Em comparação, a oferta do Real Madrid por Neymar, de R$ 138 milhões, daria até R$ 36 milhões a mediadores.
A Fifa decidiu rever a questão após constatar "falhas no sistema". Segundo a entidade, só 30% das comissões de negócios internacionais chegam a agentes registrados.
Villiger disse que a falta de regulamentação da prática acarreta em "muita pressão e abusos" sobre os jogadores e custos altos aos clubes.
A entidade acredita que, a longo prazo, a profissão de agente deixe de ser necessária no mundo do futebol.
A ideia é que atletas e clubes possam, eles próprios, estar à frente das operações de transferência, com a assessoria da Fifa. As propostas serão debatidas em congresso, em 2012, no qual estarão presentes as partes implicadas.

Com as agências de notícias



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