São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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Sem perspectiva, bugrinos apelam até a nota fiscal

DE SÃO PAULO

Se a Portuguesa demonstra tranquilidade ao tratar do novo acordo de transmissão, pelo provável retorno à Série A, no Guarani a situação é de desespero.
A má campanha na segunda divisão põe o time na luta contra o rebaixamento e longe de vislumbrar as nova receitas de televisão.
Para tentar conter o aumento no rombo de R$ 120 milhões nas contas, a diretoria lançou um pacote para que o torcedor colabore com as finanças do clube.
Nesta semana, o Guarani colocou à venda 369 títulos patrimoniais e reduziu a mensalidade do sócio-torcedor de R$ 50 para R$ 30 -a expectativa é ter 30 mil adimplentes nessa modalidade; hoje são só 1.000.
Outra ação foi solicitar a inclusão do CNPJ do clube no programa Nota Fiscal Paulista. O torcedor poderá reverter a devolução de impostos a que teria direito em suas compras ao Guarani.
Uma conta bancária também foi criada para que sejam depositadas doações superiores a R$ 20.
Em manifesto lançado nesta semana para que os torcedores apoiem as novas medidas, é dito que foram "esgotadas todas as possibilidades, sem nenhuma perspectiva, a não ser a permuta de patrimônio."
A venda do estádio Brinco de Ouro e todo o complexo social do Guarani, tida como a tábua de salvação descrita no texto, continua emperrada e sem prazo para que seja concluída.
A diretoria espera arrecadar cerca de R$ 500 mil com o pacote, o que ajudaria a quitar dívidas de curto prazo, como a folha salarial.
Na semana passada, foram pagos os salários de junho, mas ainda restam dois meses em atraso. (LL)



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