UOL


São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Maracanã recebe duelo de "Biscuit" com "Coca-Cola"

DA REPORTAGEM LOCAL

Há quase 20 anos, Juninho e Renato Gaúcho travaram em campo um duelo com direito a provocações, soco, expulsão e uma troca de apelidos jocosos.
Hoje, eles se reencontram no Maracanã com a promessa de um comportamento menos explosivo e a missão de dar tranquilidade aos seus atletas no Corinthians e no Fluminense.
No dia 18 de abril de 1984, Corinthians e Grêmio empataram, em São Paulo, num jogo sem gols marcado pelo entrevero criado pelos dois.
Zagueiro de estilo duro, Juninho sofreu com o provocador Renato durante todo o primeiro tempo. Logo aos 6min da etapa final, ele explodiu e acertou um direto no adversário, sob os olhares do juiz.
Expulso, Juninho reclamou de ter levado um "enrustido tapa nas partes delicadas", como se noticiou na época.
Renato não perdeu a pose e ainda provocou a torcida corintiana mandando beijinhos antes de entrar no vestiário.
E ele não desistiu de cutucar o rival. Chamou Juninho de "malandro Coca-Cola" (só faz pressão) e de "burro", por revidar perto do árbitro. "Só revido quando dá para sair numa boa", disse na ocasião.
Como resposta, o atacante foi chamado por Juninho de "malandro biscuit" (delicado e que se come aos poucos).
Segundo relatos da época, Juninho ainda fez troça ao ouvir que cortara a boca de Renato. "Acho que vou chorar."
O corintiano disse não se lembrar do episódio, mas confessa ter dificuldade para não repetir como treinador o comportamento dos tempos de jogador. "Luto para não ter atitudes contrárias à posição de chefia. Eu era comandado e hoje comando", afirmou ele. (RP)


Texto Anterior: Futebol: Corinthians tenta lucrar com crise da vez
Próximo Texto: Com dores, Rogério segue titular
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.