Hakkinen vê rota difícil para compatriota

DA REPORTAGEM LOCAL

Mentor de Kimi Raikkonen nos seus primeiros anos de F-1, Mika Hakkinen, 39, viveu um dia de dilemas em Interlagos. Caminhando pelo grid de largada, disse à Folha que esperava o título de um dos pilotos da McLaren, equipe pela qual conquistou seus dois Mundiais e pela qual testou em dezembro do ano passado. Após a corrida, porém, não conseguia esconder a excitação com a conquista do conterrâneo e ex-pupilo. (FSX E TC)

FOLHA - E daqui para a frente? O que muda na vida de um piloto campeão na F-1?
HAKKINEN - O desafio cresce, as pressões aumentam. Ele terá um enorme desafio no ano que vem, que será se manter no topo. As pessoas vão começar o ano já esperando grandes coisas deles, e nem sempre isso é possível.

FOLHA - Depois dessa corrida em Interlagos, ele enterrou de vez a fama de azarado?
HAKKINEN - É, ele teve má sorte várias e várias vezes. Por muitos anos. Mas acho que a sorte apareceu no momento certo. Você não acha?

FOLHA - O resultado foi justo? Se um piloto da McLaren vencesse o campeonato, haveria sempre aquela suspeita de que ele foi favorecido pela FIA...
HAKKINEN - Adeus.

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