São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011

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Nova Zelândia joga final e espera reprise da 1ª Copa

RÚGBI Em 1987, também em casa, os All Blacks venceram a mesma França em seu único título

DE SÃO PAULO

Em tempos de refilmagens de produções dos anos 1980 no cinema, tudo que a torcida neozelandesa espera é uma reprise de um dos maiores sucessos de seu principal esporte: o título na Copa do Mundo de rúgbi, conquistado uma única vez, em 1987.
Vários dos ingredientes daquela final estão de volta.
Há 24 anos, o estádio Eden Park, em Auckland, recebeu a primeira final da competição, que tinha como protagonistas a favorita Nova Zelândia e a França, seleção que tentava ser a vilã da festa. Não conseguiu. Os anfitriões venceram por 29 a 9.
Amanhã, às 6h, os neozelandeses esperam rever esse filme, no mesmo estádio.
De 1987 para cá, os All Blacks colecionam títulos individuais nas Copas, têm mais vitórias, mais vezes no pódio, mais pontos etc. Porém nenhum outro título. É o time que "joga bonito" sem conseguir os resultados.
Algo como aconteceu com o Brasil no futebol entre os título de 1970 e 1994 (também 24 anos): muita admiração e poucos troféus na estante.
E nesse período os arquirrivais Wallabies (apelido da seleção australiana) se tornaram bicampeões, assim como os Springboks (os sul-africanos, cujo primeiro título, em 1995, contra a Nova Zelândia, foi tema do filme "Invictus", de Clint Eastwood).
O roteiro está escrito para um final feliz para o time da casa: único invicto, o melhor ataque, toda a torcida a favor.
Mas a história também tem sua carga dramática. O abertura (armador) e destaque Dan Carter foi cortado na primeira fase. Seu reserva também se contundiu, obrigando o técnico a chamar o inexperiente Aaron Cruden, 22.
No papel de estraga-prazeres, os franceses tentam um título inédito -perderam duas finais. Como bom vilão, a França ficou escondida durante toda a competição.
Foi apenas a segunda seleção da história a se classificar na primeira fase com duas derrotas, perdeu até para Tonga, mas surpreendeu a Inglaterra nas quartas.
O cortado Carter avisou: "Temos que esperar o inesperado, e os franceses são mestres em nos surpreender".
Suspense até o fim. (SM)

NA TV
Nova Zelândia x França
6h (de amanhã) ESPN e ESPN HD



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