São Paulo, segunda-feira, 22 de novembro de 2004

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Palmeiras joga toalha, e Mustafá critica time

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, voltou a atacar os jogadores do time, após a derrota por 2 a 0 para o Guarani, anteontem, no Parque Antarctica.
As declarações de alguns atletas depois do jogo, afirmando que a equipe não tem mais chances de lutar pelo título do Brasileiro -algo que não está matematicamente definido- produziram uma resposta dura do dirigente.
"Talvez eles não tivessem mais chances [de disputar o título] desde que perderam 15 pontos em 18 em setembro [na verdade, o time perdeu 10 dos 18 pontos disputados naquele mês]. Em vez de falar, eles precisam resolver", declarou.
Nos vestiários do Parque Antarctica, jogadores como Pedrinho e Daniel disseram que resta agora ao time lutar por uma vaga para a Taça Libertadores, para a qual se classificam os quatro melhores colocados no Nacional.
Ocorre que, embora as chances de o Palmeiras conquistar o campeonato sejam muito remotas, elas existem. Para isso, é preciso que vença as quatro partidas que lhe restam e que os adversários diretos pelo título tropecem.
Há poucos dias, Mustafá entrou em atrito com o elenco por causa das férias. Parte do time integra um movimento que reivindica férias de 30 dias seguidos. Irritado, o cartola dispensou o atacante Renaldo e ameaçou dar folga antecipada a outros atletas -o que forçaria parte do grupo a trabalhar durante as festas de fim de ano.
Ele disse ontem que vai conversar com a comissão técnica para decidir se vai anunciar férias para alguém ainda nesta semana.
O próximo jogo do Palmeiras pelo Brasileiro é no domingo que vem, no Parque Antarctica, contra o Flamengo. O time terá a volta do volante Magrão, que não jogou anteontem porque estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Mustafá declarou que o Palmeiras deve contestar eventuais mudanças na tabela do Paulista-05, que será anunciada nesta semana pela FPF. A federação foi criticada porque o modelo original favorecia o clube. "Não vejo desequilíbrio na tabela. Se tiver que mudar alguma coisa, o Palmeiras vai ter que aprovar as alterações."


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