FLÁVIO PESSOA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

O caldeirão de São Januário estará cheio amanhã. Já não havia nas bilheterias, ontem pela manhã, nenhum dos 23.300 ingressos postos à venda pela diretoria do Vasco para a partida contra o São Paulo.
Atendendo a um pedido do São Paulo, 800 ingressos foram enviados para a capital paulista. Outras 400 entradas serão vendidas no dia do jogo só para torcedores rivais. A venda será feita próxima ao portão destinado à torcida tricolor.
A diretoria cruzmaltina promete tratamento especial aos são-paulinos. A entrada será exclusiva, pelo portão 11 (rua São Januário), e, dentro do estádio, os torcedores ficarão num espaço reservado à direita das cabines de rádio. Uma grade os separará da torcida adversária. O entorno de São Januário também terá policiamento reforçado a cargo do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios).
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, falou que a equipe tricolor será bem tratada e alfinetou o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho.
"O tratamento será bem melhor do que o que recebemos lá (no Morumbi) no primeiro turno. Na ocasião, um motorista do clube foi agredido dentro e fora do estádio. Isso nós não vamos deixar acontecer."
A diretoria vai proibir crianças no campo, algo comum em São Januário e que também foi alvo de queixa de Muricy.


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