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FUTEBOL
Imigração coloca Suíça em evidência no campo e na areia
DA REPORTAGEM LOCAL
Filhos de imigrantes com
dupla nacionalidade e estrangeiros radicados no país.
É com essa mistura que, em
uma semana, a Suíça entrou
no mapa do futebol mundial.
Após ganharem um Mundial da Fifa pela primeira vez
(o sub-17, na Nigéria), os suíços chegaram à final de outra
Copa do Mundo, a de futebol
de areia, em Dubai -disputa
o título hoje contra o Brasil.
Independentemente do
resultado em Dubai, o futebol do país -que já organizou uma Copa, em 54- ganhou visibilidade inédita.
Na areia, a seleção tem
dois italianos, um sérvio e
um português, todos naturalizados. A situação do time
sub-17 é mais insólita: dos 22
atletas do elenco, 13 (59%)
têm dupla nacionalidade
-no elenco, há albaneses,
bósnios, ganês e chileno.
O problema é que eles estão sendo assediados por
seus países e, enquanto não
defenderem a seleção adulta
da Suíça, podem escolher definitivamente uma nação.
O caso preocupa o alemão
Ottmar Ritzfeld, técnico da
seleção principal suíça. "Falarei com todos os campeões
para evitar debandada."
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