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Ex-Masters volta a definir o número 1
Rebatizado de Finais da ATP, torneio reúne os melhores e coroará Federer ou Nadal como líder do ranking no fim do ano
É a 1ª vez em seis anos que o evento de encerramento da temporada acontece ainda com possibilidade de
mudança do dono do topo
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
Justamente no ano em que
rebatizou o torneio que encerra
sua temporada, a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) vê o evento reconquistar
um de seus maiores atrativos.
As Finais da ATP, o antigo
Masters, começam hoje em
Londres e definem quem (o
suíço Roger Federer ou o espanhol Rafael Nadal) entra para a
história como o número um do
mundo ao fim da temporada.
É a primeira vez desde 2003,
quando o americano Andy
Roddick terminou no topo, que
o último torneio define quem
foi o melhor tenista do ano.
Desde então, os protagonistas da disputa atual dominaram
o circuito de tal maneira que
não deixaram espaço para o
avanço dos adversários.
De 2004 a 2007, Federer foi
soberano no circuito e refletiu a
supremacia no Masters, com
três títulos e um vice.
No ano passado, Nadal interrompeu a série de 237 semanas
seguidas do arquirrival no topo
e, contundido, nem precisou jogar para se tornar o primeiro
espanhol a terminar uma temporada como o número um.
"A competição é realmente
tensa. Não será uma tarefa fácil
para mim ou para o Rafa ficar
com o número um", afirmou
Federer, 28, em Londres.
Com dois títulos (Roland
Garros e Wimbledon) e dois vices de Grand Slams (Abertos da
Austrália e dos EUA), o suíço
dava a impressão de que não teria dificuldade para fechar a
temporada no topo, mas tropeçou no Masters 1.000 de Paris,
onde caiu na estreia.
"Aqui é diferente de um
Grand Slam, mas não está abaixo", afirmou Federer, sobre o
torneio que reúne os oito melhores da temporada. "Todo
mundo que está aqui merece.
Acho que este ano está aberto."
Se conseguir manter seu
atual posto, o suíço será o segundo tenista desde a criação
do ranking, em 1973, a voltar ao
topo no fim de uma temporada
depois de ser superado.
Ivan Lendl ocupou o topo de
1985 a 1987, terminou em segundo em 1988 (atrás de Mats
Wilander) e reconquistou o lugar de honra em 1989.
Já Nadal, apesar da chance
de repetir 2008, tem contra si o
retrospecto no torneio. O espanhol nunca alcançou à final (resultado mínimo de que necessita, além de depender do rival).
Depois de uma temporada
marcada por contusões, o número dois do mundo diz ter
chegado 100% a Londres.
"Estou em perfeita forma,
mental e fisicamente", afirmou
Nadal, 23. "É o melhor final de
temporada da minha vida."
Sem conquistar um título
desde maio, o espanhol diz estar perto da sua melhor forma
na carreira. "Estou bem. E esta
situação, a de enfrentar os melhores do mundo, é perfeita para mim", afirmou ele, que diz
não se preocupar com ranking.
"Se eu vencer o torneio, não me
importo em ser o número dez."
O torneio londrino começa
às 12h15, com Andy Murray enfrentando Juan Martín del Potro. Às 18h45, Federer encara
Fernando Verdasco.
Com agências internacionais
NA TV - A. Murray x J. M. Del Potro
Sportv 2, ao vivo, às 12h15
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