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TÊNIS
Pego no doping, argentino leva gancho recorde
DA REPORTAGEM LOCAL
O tenista argentino Mariano
Puerta foi suspenso pela Federação Internacional de Tênis por oito anos por ter sido flagrado dopado na final de Roland Garros,
em junho -até hoje nenhum jogador de tênis havia pego um
gancho de mais de dois anos.
O exame, feito após a partida
em que foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal, detectou a presença do estimulante etilefrina.
Puerta, que foi julgado pela Corte de Arbitragem do Esporte, é
reincidente -ele já havia ficado
nove meses afastado das quadras
por uso de esteróides em 2003, em
punição imposta pela ATP.
Além da suspensão, o jogador
também teve todos os seus resultados a partir do Grand Slam
francês desqualificados. Puerta
ainda terá que devolver todo o valor que ganhou em prêmios, que
chega a quase R$ 2 milhões.
Aos 27 anos, dificilmente o tenista, nascido em Córdoba, conseguirá voltar ao circuito de maneira competitiva após oito anos
sem jogar. A decisão da corte de
arbitragem pode ser contestada
em até três semanas.
O doping de um atleta argentino, entretanto, não é novidade
nos últimos anos. Desde 2001, já
foram cinco os tenistas daquele
país flagrados com substâncias
proibidas no esporte.
Além de Puerta, foram flagrados em exames Juan Ignacio Chela (2001), Guillermo Coria (2001),
Guillermo Cañas (2005) e Mariano Hood (2005).
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