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Problema na Croácia motiva meia a ficar
DA REPORTAGEM LOCAL
O paulistano Marquinhos,
21, é meia. Só chegou ontem
ao parque da Aclimação, ao
lado do irmão, o volante
Cristiano, 19, mas já chamou
a atenção de Portela.
"Esse que veio da Croácia a
gente nota que é habilidoso
só de ver ele bater na bola",
afirma o treinador.
Marcos Tadeu de Souza
Júnior demonstra personalidade. "Meu futebol é parecido com o do Alex, do Fenerbahce", diz, sem titubear.
A experiência na Croácia,
porém, não foi das mais bem-sucedidas. "Eram três empresários. O que me recomendou, o que deu a passagem e o que ia me botar no
clube lá." Os dois últimos brigaram, e ele esperou dois
meses para finalmente ser
testado no Rijeka, da Série A.
Com convite para voltar lá
neste ano, Marquinhos prefere esperar. "O salário era
bom, mas acho melhor ficar
aqui um pouco para chegar à
Europa com mais moral."
Espontâneo, o jogador crê
que terá chance logo. No próprio taco, ele confia: "Vi o São
Bento contra o Corinthians,
dá até raiva de não estar contratado. Ô time ruim".
Mas já sentiu na pele que
nem sempre deve falar o que
pensa no futebol. "Teve um
técnico que vivia me queimando, até quando eu entrava no fim. Joguei o colete no
chão e mandei ele ficar com o
timinho dele. Agora, vamos
ver quem é quem."0
(LF E MDA)
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