Atual presidente do clube bate Roberto Frizzo e fica mais dois anos no cargo

EDUARDO OHATA
REPORTAGEM LOCAL

A situação assegurou sua permanência no comando do Palmeiras nesta madrugada, quando Affonso della Monica, 68, se reelegeu à presidência ao superar Roberto Frizzo, 61, que era apoiado pelo presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, e por Mustafá Contursi, ex-presidente palmeirense.
A vitória aconteceu por 157 votos a 125.
Antes da eleição, uma "prévia" que aconteceu na sessão que a antecedeu apontava para ligeira vantagem da situação.
O Conselho Deliberativo, no início da noite de ontem, aprovara as contas do ano passado apresentadas pela situação do clube por 149 votos a favor, 132 contra e uma abstenção.
Na semana passada, os membros do Conselho de Orientação Fiscal do clube rejeitaram as mesmas contas -em 2006 o déficit foi de cerca de R$ 37 milhões. Apesar de não ter havido grandes contratações, o gasto com salários, contratos e despesas pontuais foi de aproximadamente R$ 63 milhões.
Antes do fim do pleito, um aliado de Della Monica, Seraphim del Grande, chegou a dizer que não faria objeções à volta de Frizzo à gestão do clube- até novembro passado ele era diretor administrativo.
O candidato vencedor, que fala em parcerias para levantar o futebol, enfrentará dificuldades em seu segundo mandato, que já nasce com uma grande parte de suas receitas para este ano comprometida.
Para pagar salários e direitos de imagens atrasados e outras despesas referentes ao futebol, o clube contraiu dívidas junto à FPF, patrocinadores, instituições financeiras.
A eleição também serviu para apontar os quatro vices e 22 nomes para o COF (15 titulares e ainda mais 7 suplentes).
Com o resultado, Gilberto Cipullo, atual diretor de futebol, deve ser mantido como principal responsável do time.


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