|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Nike tira Adidas da camisa da França ao preço de cinco Brasis
Acordo renderá R$ 107,6 milhões anuais aos europeus; CBF ganha R$ 20,4 mi
DA REPORTAGEM LOCAL
A França vale mais de cinco
seleções brasileiras.
Pelo menos para a Nike, empresa de material esportivo que
fechou contrato ontem com os
franceses e patrocina a CBF
desde 1996, com vínculo previsto até o ano de 2018.
Para estampar sua marca no
uniforme dos "Bleus", a fornecedora norte-americana pagará US$ 63,3 milhões (R$ 107,6
milhões) a cada ano. A confederação brasileira recebe da Nike
US$ 12 milhões (R$ 20,4 milhões) anuais, um valor 5,3 menor que o destinado aos europeus pelo acerto de ontem.
A Nike venceu a queda-de-braço com a Adidas, sua principal concorrente. A empresa de
origem alemã era a patrocinadora da França desde 1972 e
destinava US$ 14,8 milhões (R$
25,2 milhões) por ano à federação, segundo o "La Tribune".
A parceria Nike-França terá
início em 2011, quando vence o
contrato com a Adidas, e prosseguirá até 2018.
A França, atual vice-campeã
mundial, tem um título de Copa. O Brasil, quinto no Mundial-2006, ostenta cinco taças.
Mesmo assim, a seleção segue longe do topo dos maiores
patrocínios. Com o acerto com
os norte-americanos, a França
passou a ser a mais cara do planeta. A seguir, aparece a Inglaterra, cuja federação de futebol
recebe US$ 44,5 milhões (R$
75,7 milhões) anuais da Umbro.
O México, por exemplo, ganha algo similar ao Brasil. Após
a Copa-2006, os mexicanos
trocaram a Nike pela Adidas,
que repassa US$ 11 milhões (R$
18,7 milhões) anuais.
De acordo com o presidente
da Federação Francesa da Futebol, Jean-Pierre Escalettes, a
Nike ainda irá desembolsar bônus pelo desempenho dos
"Bleus" nas Copas de 2014 e
2018, além de US$ 2,5 milhões
(R$ 4,3 milhões) por temporada em fornecimento de material esportivo à entidade.
Antes da França, a Nike tinha
feito investida sobre a Alemanha, que usa Adidas. No ano
passado, a empresa ofereceu
US$ 80 milhões (R$ 136 milhões). Não levou, apesar de a
federação alemã reconhecer
que o valor era superior ao que
recebia da marca concorrente.
A França optou por uma concorrência para decidir sua fornecedora. Adidas, Nike e a local
Airness participaram do processo."Foram três ofertas de
qualidade. Apenas o preço as
diferenciou", disse Escalettes.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Coração quer, mas corpo cansou, afirma Ronaldo Próximo Texto: São Paulo: Nova lesão tira Aloísio de jogo contra Noroeste Índice
|