São Paulo, segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

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"Aquáticos" são desiguais em evento olímpico

DA REPORTAGEM LOCAL

Todos os esportes disputados na água mostram desigualdade de gênero na Olimpíada.
Nas modalidades gerenciadas pela Fina (Federação Internacional de Natação), as mulheres gozam de uma pequena vantagem (24 a 22) por conta do nado sincronizado.
Essa diferença não compensa o placar favorável aos homens nos outros esportes na água, casos de remo (8 a 6), canoagem (12 a 4) e vela (6 a 4).
Para a Fisa (a federação internacional de remo), que não pretende fazer equiparação de eventos em Londres-12, há outras maneiras de promover a igualdade. "A Fisa tem como objetivo e um de seus princípios fundamentais conceder chances iguais para homens e mulheres", diz Marion Gallimore, diretora de comunicações e marketing da entidade.
Na contramão do discurso dos organizadores de Londres- -12, a federação não engrossa a luta pelo mesmo número de disputas femininas. "A igualdade não significa provas iguais, mas acesso equitativo às competições olímpicas", pondera.
Já a Federação Internacional de Vela justifica resolução de aumentar o número de classes masculinas em Londres-12.
"A decisão sobre quais eventos são escolhidos ocorre com base na representação dos sexos e na capacidade do maior número possível de países enviar velejadores", diz Claire Frost, diretora de marketing e comunicações da Isaf. (ALF)


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