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"Aquáticos" são desiguais em evento olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
Todos os esportes disputados na água mostram desigualdade de gênero na Olimpíada.
Nas modalidades gerenciadas pela Fina (Federação Internacional de Natação), as mulheres gozam de uma pequena
vantagem (24 a 22) por conta
do nado sincronizado.
Essa diferença não compensa o placar favorável aos homens nos outros esportes na
água, casos de remo (8 a 6), canoagem (12 a 4) e vela (6 a 4).
Para a Fisa (a federação internacional de remo), que não
pretende fazer equiparação de
eventos em Londres-12, há outras maneiras de promover a
igualdade. "A Fisa tem como
objetivo e um de seus princípios fundamentais conceder
chances iguais para homens e
mulheres", diz Marion Gallimore, diretora de comunicações e marketing da entidade.
Na contramão do discurso
dos organizadores de Londres-
-12, a federação não engrossa a
luta pelo mesmo número de
disputas femininas. "A igualdade não significa provas iguais,
mas acesso equitativo às competições olímpicas", pondera.
Já a Federação Internacional
de Vela justifica resolução de
aumentar o número de classes
masculinas em Londres-12.
"A decisão sobre quais eventos são escolhidos ocorre com
base na representação dos sexos e na capacidade do maior
número possível de países enviar velejadores", diz Claire
Frost, diretora de marketing e
comunicações da Isaf.
(ALF)
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