São Paulo, domingo, 23 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

memória

Desdém de grande premia time pequeno

DA REPORTAGEM LOCAL

Não é de hoje que a artilharia do Paulista, campeonato que não é a prioridade dos grandes clubes há um bom tempo, fica com jogadores de fama recente, como Otacílio Neto e Pedrão. Nas três edições anteriores, em duas o topo da lista ficou com atletas de times pequenos.
A exceção foi o então corintiano Nilmar, em 2006. Na edição anterior do campeonato, o máximo artilheiro foi alguém com traços em comum com Otacílio Neto e Pedrão. Pelo América de São José do Rio Preto, o hoje corintiano Finazzi balançou as redes por 11 vezes.
Sua carreira apenas decolou quando ele resolveu deixar a faculdade de engenharia e se dedicar exclusivamente ao futebol. O jogador já tinha mais de 25 anos.
No ano passado, foi a vez de um veterano ser o artilheiro. Somália, pelo São Caetano, marcou 13 gols.
Uma comparação com goleadores do Estadual na década passada comprova que de fato a prioridade dos grandes e de seus jogadores é outra hoje em dia. Nos anos 90, o Paulista teve como artilheiros jogadores badalados, como Raí, Viola, Evair, Giovanni, Dodô e França.0 (PC)


Texto Anterior: Artilharia de SP vem de roça e de obra
Próximo Texto: Ascensão: Clubes exibem propostas, e atletas querem ser negociados
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.