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Vexame no Sul deixa Leão e diretoria mudos
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM FLORIANÓPOLIS
A indisposição dos jogadores
em conceder entrevistas se
alastrou para a comissão técnica e para a diretoria do Palmeiras depois do vexame.
Após a goleada, os palmeirenses se calaram. Quebraram
o protocolo de falar sobre o jogo nos vestiários. Depois de
quase meia hora do fim da partida, a assessoria de imprensa
avisou aos jornalistas que estavam no estádio Orlando Scarpelli que ninguém daria declarações. "Não há clima para que
alguém fale", disse José Isaías,
assessor de imprensa do clube.
Antes da partida, os atletas já
avisavam que não dariam entrevistas. A greve de silêncio,
no entanto, foi furada por alguns, que deram declarações
no intervalo e no fim do jogo
- casos de Marcinho Guerreiro, Paulo Baier e Gamarra.
A situação de Emerson Leão,
do diretor de futebol Salvador
Palaia e do gerente Ilton José da
Costa pode se definir hoje,
quando o presidente Affonso
della Monica e Palaia, devem se
encontrar com outros membros da cúpula palmeirense para discutir os rumos da equipe.
Desde a semana passada,
quando o time estreou com
derrota em casa para a Ponte
Preta, o presidente Affonso della Monica tem sido pressionado por membros da cúpula palmeirense a reformular o comando do futebol do clube.
Além da humilhante derrota,
o time ontem foi alvo de gozação da torcida do Figueirense,
que gritava "fica Leão", depois
da goleada.
"Não tem explicação uma
derrota como essa. É inconcebível um time como o Palmeiras tomar seis gols em um jogo", disse Gamarra.
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