São Paulo, domingo, 23 de abril de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vexame no Sul deixa Leão e diretoria mudos

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS


A indisposição dos jogadores em conceder entrevistas se alastrou para a comissão técnica e para a diretoria do Palmeiras depois do vexame.
Após a goleada, os palmeirenses se calaram. Quebraram o protocolo de falar sobre o jogo nos vestiários. Depois de quase meia hora do fim da partida, a assessoria de imprensa avisou aos jornalistas que estavam no estádio Orlando Scarpelli que ninguém daria declarações. "Não há clima para que alguém fale", disse José Isaías, assessor de imprensa do clube.
Antes da partida, os atletas já avisavam que não dariam entrevistas. A greve de silêncio, no entanto, foi furada por alguns, que deram declarações no intervalo e no fim do jogo - casos de Marcinho Guerreiro, Paulo Baier e Gamarra.
A situação de Emerson Leão, do diretor de futebol Salvador Palaia e do gerente Ilton José da Costa pode se definir hoje, quando o presidente Affonso della Monica e Palaia, devem se encontrar com outros membros da cúpula palmeirense para discutir os rumos da equipe.
Desde a semana passada, quando o time estreou com derrota em casa para a Ponte Preta, o presidente Affonso della Monica tem sido pressionado por membros da cúpula palmeirense a reformular o comando do futebol do clube.
Além da humilhante derrota, o time ontem foi alvo de gozação da torcida do Figueirense, que gritava "fica Leão", depois da goleada.
"Não tem explicação uma derrota como essa. É inconcebível um time como o Palmeiras tomar seis gols em um jogo", disse Gamarra.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Corinthians titular bate São Caetano com facilidade
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.