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Perícia aguça suspeita de palmeirenses
DA REPORTAGEM LOCAL
Peritos da Polícia Científica que vistoriaram o
Parque Antarctica anteontem e ontem concluíram
que, provavelmente, o gás
que empesteou o vestiário
são-paulino não foi lançado pelo lado de fora, segundo a Folha apurou.
Pela análise, para ter sido jogado por um dos dutos de ventilação, o spray
teria de ter longo alcance,
o que, de acordo com os
peritos, é pouco provável.
As conclusões alimentaram a desconfiança dos
palmeirenses de que os
são-paulinos podem ter
armado essa situação.
"Essa hipótese é a mais
absurda. Pode ter vindo do
encanamento", afirmou o
vice de futebol do São
Paulo, Carlos Augusto de
Barros e Silva, o Leco.
Ontem, o procurador do
TJD Antônio Carlos Meccia vistoriou o estádio palmeirense. Hoje, ele escutará cinco testemunhas,
nenhuma do São Paulo, e
até sexta-feira pode oferecer denúncia. "Vou levantar algumas provas."
Se isso ocorrer, o Palmeiras vai a julgamento
na segunda e pode perder
o mando de campo ou ter
o estádio interditado.
O clube, porém, aguarda
o laudo da polícia para
apresentar como prova e
tentar adiar o julgamento.
O laudo, segundo a delegada-assistente do 23º DP,
Renata Corrêa, deverá ficar pronto somente em 30
dias. "Tudo está sendo levado em consideração",
afirmou a delegada.
"O auditor que julgará o
caso é quem vai decidir se
o laudo é fundamental para adiar o julgamento",
disse Meccia.
(EAR E RC)
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