São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2008

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Perícia aguça suspeita de palmeirenses

DA REPORTAGEM LOCAL

Peritos da Polícia Científica que vistoriaram o Parque Antarctica anteontem e ontem concluíram que, provavelmente, o gás que empesteou o vestiário são-paulino não foi lançado pelo lado de fora, segundo a Folha apurou.
Pela análise, para ter sido jogado por um dos dutos de ventilação, o spray teria de ter longo alcance, o que, de acordo com os peritos, é pouco provável.
As conclusões alimentaram a desconfiança dos palmeirenses de que os são-paulinos podem ter armado essa situação.
"Essa hipótese é a mais absurda. Pode ter vindo do encanamento", afirmou o vice de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Ontem, o procurador do TJD Antônio Carlos Meccia vistoriou o estádio palmeirense. Hoje, ele escutará cinco testemunhas, nenhuma do São Paulo, e até sexta-feira pode oferecer denúncia. "Vou levantar algumas provas."
Se isso ocorrer, o Palmeiras vai a julgamento na segunda e pode perder o mando de campo ou ter o estádio interditado.
O clube, porém, aguarda o laudo da polícia para apresentar como prova e tentar adiar o julgamento. O laudo, segundo a delegada-assistente do 23º DP, Renata Corrêa, deverá ficar pronto somente em 30 dias. "Tudo está sendo levado em consideração", afirmou a delegada.
"O auditor que julgará o caso é quem vai decidir se o laudo é fundamental para adiar o julgamento", disse Meccia. (EAR E RC)


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