São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2008

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Campanha supera vices campineiros

DA REPORTAGEM LOCAL

Nas três vezes em que a Ponte Preta foi vice-campeã paulista, em 1977, 1979 e 1981, a equipe de Campinas teve atletas brilhantes, que até disputaram depois Copas do Mundo pelo Brasil, como o goleiro Carlos e os zagueiros Oscar, Polozzi e Juninho.
Mas nenhuma daquelas equipes fez campanha como a do time de 2008.
A Ponte atual ganhou 65% dos pontos que disputou. Quem chegou mais perto disso foi a equipe de 1977, que tinha Dicá como o maior craque.
Naquela edição, a Ponte, com o critério de três pontos por triunfo, registrou 61% de aproveitamento. O vice de 1979 chegou com uma campanha até medíocre -apenas 46% de pontos conquistados. O de 1981 registrou 57%.
O poderio ofensivo da Ponte 2008 é muito maior do que nas outras três vezes em que o clube disputou a final de um Paulista.
Em 21 jogos até o momento, a equipe do técnico Sérgio Guedes tem média de 1,86 gol por partida.
Novamente quem chega mais perto disso é a formação de 1977, com 1,46. E mais uma vez o time de 1979 pouco fez -marcou, em média, só 0,87 tento por partida disputada.
Em seus três vices, a Ponte caiu na final diante de grandes. Em 1977 e 1979, o algoz campineiro foi o Corinthians.
Em 1981, foi a vez de o São Paulo impedir o título do clube, fundado em 1900 e que nunca ganhou título de primeira linha. (PC)


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