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Campanha supera vices campineiros
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas três vezes em que a
Ponte Preta foi vice-campeã paulista, em 1977, 1979
e 1981, a equipe de Campinas teve atletas brilhantes,
que até disputaram depois
Copas do Mundo pelo Brasil, como o goleiro Carlos e
os zagueiros Oscar, Polozzi e Juninho.
Mas nenhuma daquelas
equipes fez campanha como a do time de 2008.
A Ponte atual ganhou
65% dos pontos que disputou. Quem chegou mais
perto disso foi a equipe de
1977, que tinha Dicá como
o maior craque.
Naquela edição, a Ponte,
com o critério de três pontos por triunfo, registrou
61% de aproveitamento. O
vice de 1979 chegou com
uma campanha até medíocre -apenas 46% de pontos conquistados. O de
1981 registrou 57%.
O poderio ofensivo da
Ponte 2008 é muito maior
do que nas outras três vezes em que o clube disputou a final de um Paulista.
Em 21 jogos até o momento, a equipe do técnico
Sérgio Guedes tem média
de 1,86 gol por partida.
Novamente quem chega
mais perto disso é a formação de 1977, com 1,46. E
mais uma vez o time de
1979 pouco fez -marcou,
em média, só 0,87 tento
por partida disputada.
Em seus três vices, a
Ponte caiu na final diante
de grandes. Em 1977 e
1979, o algoz campineiro
foi o Corinthians.
Em 1981, foi a vez de o
São Paulo impedir o título
do clube, fundado em 1900
e que nunca ganhou título
de primeira linha.
(PC)
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