São Paulo, quinta-feira, 23 de abril de 2009 |
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água fria CSA reedita ASA e surpreende Santos
A quatro dias do início da decisão do Paulista, time alagoano triunfa em plena Vila Belmiro e tira rival da Copa do Brasil
RENAN CACIOLI ENVIADO ESPECIAL A SANTOS Copa do Brasil. Time grande de São Paulo é eliminado em casa por equipe de Alagoas. O roteiro do Palmeiras em 2002 foi praticamente copiado pelo Santos, ontem, na Vila Belmiro, quando o atual finalista do Campeonato Paulista deu adeus ao torneio nacional. Dois detalhes fazem as trajetórias dos dois clubes paulistas serem um pouco diferentes. Primeiro, o peso do algoz. O CSA é dono de 37 títulos regionais. O ASA, carrasco alviverde, tinha apenas três naquela ocasião -hoje, são cinco. Segundo, a fase da queda na competição. O Palmeiras se despedia ainda na primeira, há sete anos, depois de ter perdido fora por 1 a 0 e vencido no Parque Antarctica por 2 a 1. O Santos, que empatara sem gols no duelo da ida, caiu na segunda fase e perdeu a oportunidade de alcançar as oitavas de final. O mais surpreendente, porém, é que o CSA vive séria crise. Ameaçada de rebaixamento no Alagoano, a equipe estreou ontem seu novo técnico, Gilmar Batista, após ter sido goleada na última rodada do Estadual. Por ironia, perdeu por 4 a 1 justamente para o ASA. O pior é que, tirando o gol de Júnior Amorim, marcado logo aos 8min, os visitantes não fizeram mais nada na casa santista a não ser se defender. Com um time misto em virtude da final do Paulista, domingo, diante do Corinthians, o Santos cansou de perder gols. No primeiro tempo, foram duas chances incríveis. Aos 22min, Neymar chutou de fora da área e o goleiro Jeferson deu rebote. Roni, sozinho na pequena área, conseguiu fazer o mais difícil e concluiu em cima das pernas do arqueiro, que ainda estava caído no chão. Aos 37min, Madson cruzou da direita, Roni fez o corta-luz e Neymar, de frente para a meta alagoana, isolou por cima do travessão, levando a torcida que foi à Vila à loucura. "Se não tocar mais a bola, a gente vai se complicar", previu o meia Madson, no intervalo. O técnico Vagner Mancini, que classificara uma possível vitória na Copa do Brasil como "uma vitamina extra" para a equipe na final do Estadual, mudou os planos e colocou Paulo Henrique e Kléber Pereira aos 15min da etapa final. Mesmo ante um adversário cansado na parte final do duelo e que perdeu o autor do gol, Júnior Amorim, expulso aos 34min, os anfitriões não conseguiram romper a retranca. O ato final: em conclusões parecidas, na casa dos 40min, Kléber Pereira perdeu três gols seguidos, na cara de Jeferson. Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Santistas procuram digerir fiasco Índice |
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