UOL


São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2003

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Lula desde criança
Foi um só o motivo para o Corinthians não apoiar o motim contra o Estatuto do Torcedor. O nome dele é Lula. "Não podíamos ir contra nosso conselheiro vitalício", disse Roque Citadini. Entre ficar bem com a CBF, sua credora, e com o governo, o time preferiu o Planalto.

Dois coelhos
O São Paulo aproveitou o fato para dar dois recados. É mesmo oposição a Fábio Koff e a Teixeira. E não peitará o governo, a quem pede ajuda para que seu projeto da nova sede social seja incluído na Lei Rouanet.

Questão de tempo
É tido como certo entre os clubes que não vai demorar muito para ações pipocarem na Justiça para pedir punições a cartolas.

Desobediência civil
Teixeira usou a taxa de juros para dizer que nem todos os artigos do estatuto serão cumpridos. "A Constituição diz que os juros não podem ser maiores que 12% ao ano. O Banco Central cobra mais de 25%. Você vai dizer que ele está transgredindo a Constituição? Claro que não. Aquilo que não for factível não será usado", disse o dirigente.

Quem era o Nero?
A CBF afirma ter em mãos ata que desmente a versão de que foi Teixeira quem incendiou os clubes a paralisar o Brasileiro. Os clubes negam.

Bombeiro
É consenso entre os presentes à reunião com Agnelo Queiroz (Esporte) que o tom mais conciliador veio de Fernando Sarney, filho do presidente do Congresso e diretor da CBF.

Racha consumado
É corrente entre times a opinião de que a CBF os colocou no fogo ao "tirar o corpo" e manter o futebol. Para eles, a "atitude magnânima" de Teixeira só jogou o governo contra os clubes.

Dono da bola
Gilmar Machado (PT-MG) ganhou de vez o rótulo de queridinho dos clubes. Foi ele quem agendou reunião com Queiroz.

Megalomania
No amistoso que fará contra um "mistão" da seleção, a Nigéria sonha alto. Os organizadores estimam audiência de 1 bilhão de pessoas no mundo. O país tem 120 mi de habitantes.

O preço da legalidade
O São Paulo tem em mãos orçamento para adequar o Morumbi ao Estatuto do Torcedor. São salgados US$ 2,5 milhões, dos quais US$ 1,5 milhão somente para instalar sistema de monitoramento por câmeras dentro e fora do estádio.

Made in Madri
O modelo do sistema de segurança vem da Espanha. Os são-paulinos querem copiar o que foi implantado nos estádios do Atlético e do Real Madrid.

Carona
Geninho aproveitou o embalo e defendeu a criação de um Código do Treinador, em que a profissão seria regulamentada.

Chuva lucrativa
Um funcionário do Santos comemorou a chuva de moedas sobre Wanderley Luxemburgo, no duelo entre o clube e o Cruzeiro, na Vila. Arrecadou, no total, quase R$ 250 com o protesto.

Em busca da vaga
Após Anderson, Leandrinho e Jefferson, outro brasileiro foi tentar a sorte na NBA. O pivô Michel deixou o Minas após as quartas-de-final do Nacional para fazer testes nos EUA. A primeira parada foi em Houston.

De volta
Após ausência de dois anos, o Sport quer voltar a jogar o Nacional de basquete. A diretoria do clube já acertou com o técnico da seleção feminina, Antonio Carlos Barbosa, para dirigir a equipe. O time do PE tem um mês para confirmar presença.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Eduardo Viana, presidente da Federação do Rio, defendendo o ingresso da arquibancada a R$ 40 para bancar os gastos exigidos pela nova lei:
- Tenho que me preocupar com os clubes. Torcedor não é minha preocupação.

CONTRA-ATAQUE

Boca maldita

Como parar David Beckham?
Reforçar a marcação, deixar um zagueiro na sobra, mandar um volante grudar no astro da seleção inglesa durante o jogo.
As opções táticas são muitas e diversificadas, mas Jomo Sono, dirigente da seleção sul-africana, escolheu um método nada ortodoxo para fazer o badalado craque esquecer seu futebol.
Antes da partida de ontem, um amistoso entre a seleção inglesa e a da África do Sul, Sono decidiu rogar uma praga para Beckham. Ele queria que sua "ótima pontaria nos lances de bola parada", como definiu, não funcionasse contra seu time.
O jogador nem deu bola para a ameaça, achando que se tratava de uma brincadeira do rival. Aos cinco minutos da etapa final, porém, Beckham, após jogar mal e não fazer gol, deixou o campo com uma lesão no pulso.


Próximo Texto: Estatuto sai ileso; clubes aceitam contrato de risco
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.