Sorte ou azar

A Corte de Arbitragem do Esporte reconheceu a Federação Internacional de Pôquer, que tem o Brasil como um de seus filiados. Por trás desse lobby está o advogado Pedro Trengrouse, ligado ao Flamengo. O clube do Rio, por sua vez, negocia com a PokerStars, o maior site online do jogo no mundo, patrocínio para as mangas do uniforme rubro-negro por R$ 4,5 milhões. A ideia dos flamenguistas é mostrar que o pôquer não é um jogo de azar, e sim um esporte que requer habilidade, para poder estampar a marca.

Armas. Em sua defesa para tentar fechar o patrocínio, o Flamengo diz ter em mãos parecer do perito criminal Ricardo Molina, além de um estudo da Universidade de Harvard (EUA). "Todos dizem que o pôquer não é um jogo de azar, mas sim um esporte", relata Pedro Trengrouse.

Vitória. Cartolas comemoravam ontem a vitória do Flamengo no TST contra jogador que cobrava multa rescisória por ter sido dispensado. Com a decisão, houve pacificação de jurisdição, ou seja, a principal instância trabalhista entende que os clubes só têm de arcar com obrigações da CLT.

Paradinha. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tem encontro com o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, em Miami (EUA). O brasileiro discutirá alguns detalhes de candidaturas que foram enviadas de última hora para a confederação nacional.

Barulho. O lançamento da Palmeiras Tur, que fará pacotes de viagens para os jogos do time fora de casa, tem causado polêmica no clube.

Janelinha. Conselheiros reclamam de que a agência contratada pertence a gente ligada à Suvinil, patrocinadora das mangas do uniforme.

Sem disputa. A diretoria corintiana diz que não entrará em leilão para contratar o meia Zé Roberto. "Vou conversar com ele, mas, se o Marcelo Teixeira [presidente do Santos] pagar o que estão dizendo, estou fora", disse Andres Sanchez, presidente do clube do Parque São Jorge.

Adiado. O encontro de Andres Sanchez com Juan Figer, empresário de Zé Roberto, que aconteceria ontem, só deve ocorrer na próxima semana. Figer está viajando.

Ruído. A negociação entre São Paulo e Santos para trocar Wagner Diniz e Fabiano Eller esfriou. Os santistas não aceitam fazer a transação sem receber uma compensação financeira. E o rival avisou que não pagará um centavo.

Caminhos. O plano B santista para se livrar de Eller, e de seu salário de R$ 180 mil, é negociá-lo com Grêmio, Cruzeiro ou até mesmo com um clube do exterior, que sondaram o zagueiro santista.

Fora mesmo. O fisioterapeuta Nilton Petrone, o Filé, está fora do Santos. E ameaça processar o médico do clube, Carlos Braga. Filé diz acreditar que Braga espalhou que ele fazia cirurgia espiritual nos atletas. Braga nega.

Dividida

"O caminho que escolhemos não foi o correto. Não estamos à altura do Boca. Esta é a nossa realidade hoje"