São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011

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Corinthians joga mal e larga bem

SÉRIE A
Time paulista é dominado e começa atrás, mas obtém virada no estádio Olímpico


Grêmio 1
Douglas, aos 14min do 2º tempo

Corinthians 2
Chicão, aos 21min, e Liedson, aos 30min do 2º tempo

DE SÃO PAULO

O Corinthians começou bem a única competição que ainda disputa em 2011. A vitória sobre o Grêmio, em Porto Alegre, significa um respiro para o time, pressionado pelas derrotas na Taça Libertadores e no estadual.
Ontem, o vice-campeão gaúcho começou muito melhor do que o vice-campeão paulista. O Grêmio pressionou desde o início, perdeu uma chance atrás da outra e foi para o intervalo com um injusto empate sem gols.
Júnior Viçosa quase fez um golaço de meia bicicleta -mandou por cima da meta.
A marcação por pressão do time de Renato Gaúcho funcionou nos minutos iniciais. O Corinthians não conseguia sair jogando, e com frequência, o Grêmio tinha facilidade para impedir o meio de campo corintiano de jogar -Morais, de novo, não foi bem.
A pressão do time da casa, no entanto, só se transformou em vantagem quando o árbitro Nielson Nogueira Dias resolveu interferir.
Primeiro, enxergou um empurrão do zagueiro corintiano Leandro Castán no atacante gremista Leandro. Na cobrança do pênalti, Douglas venceu Júlio César: 1 a 0.
Só depois de estar atrás no placar, o Corinthians passou a buscar o gol. Ainda assim, sem grande convicção.
O empate só chegou por causa de um novo pênalti, de Lúcio em Liedson. Chicão bateu colocado e converteu.
As substituições de Tite melhoraram o Corinthians: Danilo foi mais útil do que Morais, e Jorge Henrique mais efetivo do que Willian.
O time paulista nunca chegou a dominar o jogo, mas passou a apresentar ideias mais claras, conforme a partida se aproximava do fim.
O gol da virada saiu em um lance pouco comum -que só defensores muito inexperientes costumam aceitar.
Alessandro cobrou lateral da direita, Danilo desviou na primeira trave e Liedson acertou um lindo voleio, no ângulo do goleiro Victor.
"Não jogamos tão bem, eu não fiz um bom jogo, mas importante mesmo é ter vencido fora de casa", disse o camisa 9, que não anotara nas três partidas anteriores -agora tem 12 gols no ano.
Liedson passou por situação inusitada no segundo tempo. No lance em que sofreu o pênalti, uma de suas chuteiras teve o cadarço arrebentado. Para não perder tempo, o atacante trocou apenas um dos pés, e passou a jogar com chuteiras de cores diferentes -uma rosa, outra azul. "Deu sorte", divertiu-se Liedson.


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