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Defesa bate
recorde, mas
toma 1º gol
DOS ENVIADOS A DORTMUND
Foi por apenas um minuto.
Mas a defesa brasileira, para
muitos o que seria o calcanhar-de-aquiles do time de
Carlos Alberto Parreira, conseguiu bater ontem um recorde histórico para o país.
Somando os jogos da edição de 2002 e da atual, o time
conseguiu o maior tempo da
sua trajetória na competição
sem ser vazado.
Foram 459 minutos sem
ter a meta ultrapassada pelos
atacantes rivais -o último a
fazer isso, antes do japonês
Tamada, tinha sido o inglês
Owen, nas quartas-de-final
da Copa da Coréia do Sul e do
Japão, há quatro anos.
Apesar de mais exposta,
principalmente pelas subidas constantes dos laterais
Cicinho, pela direita, e Gilberto, pela esquerda, a defesa
brasileira tomou sustos, mas
viu menos perigo que na partida contra a Austrália.
Os japoneses finalizaram
11 vezes, sendo que apenas
três das tentativas exigiram
defesas de Dida ou Rogério.
"Levamos aquele susto no
começo, mas foi válido porque depois conseguimos
acertar", falou Cicinho, que,
de cabeça, deu o passe para
Ronaldo fazer o primeiro gol
brasileiro no gramado do Estádio de Dortmund.
Com o bom desempenho
em campos alemães, a dupla
de zaga colhe elogios e sonha
alto. O ex-flamenguista Juan
é um dos que mais aparecem
com destaque no site da confederação brasileira.
Lúcio já disse que até sonha em ser eleito o melhor
jogador da Copa, fato geralmente destinado a atacantes
(o goleiro alemão Oliver
Kahn foi uma rara exceção,
em 2002).0
(EAR, FV, PC, RP E SR)
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