São Paulo, sexta-feira, 23 de junho de 2006

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Defesa bate recorde, mas toma 1º gol

DOS ENVIADOS A DORTMUND

Foi por apenas um minuto. Mas a defesa brasileira, para muitos o que seria o calcanhar-de-aquiles do time de Carlos Alberto Parreira, conseguiu bater ontem um recorde histórico para o país.
Somando os jogos da edição de 2002 e da atual, o time conseguiu o maior tempo da sua trajetória na competição sem ser vazado.
Foram 459 minutos sem ter a meta ultrapassada pelos atacantes rivais -o último a fazer isso, antes do japonês Tamada, tinha sido o inglês Owen, nas quartas-de-final da Copa da Coréia do Sul e do Japão, há quatro anos.
Apesar de mais exposta, principalmente pelas subidas constantes dos laterais Cicinho, pela direita, e Gilberto, pela esquerda, a defesa brasileira tomou sustos, mas viu menos perigo que na partida contra a Austrália.
Os japoneses finalizaram 11 vezes, sendo que apenas três das tentativas exigiram defesas de Dida ou Rogério.
"Levamos aquele susto no começo, mas foi válido porque depois conseguimos acertar", falou Cicinho, que, de cabeça, deu o passe para Ronaldo fazer o primeiro gol brasileiro no gramado do Estádio de Dortmund.
Com o bom desempenho em campos alemães, a dupla de zaga colhe elogios e sonha alto. O ex-flamenguista Juan é um dos que mais aparecem com destaque no site da confederação brasileira.
Lúcio já disse que até sonha em ser eleito o melhor jogador da Copa, fato geralmente destinado a atacantes (o goleiro alemão Oliver Kahn foi uma rara exceção, em 2002).0 (EAR, FV, PC, RP E SR)


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