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Torcida ilustre e pobreza marcam país
DA REDAÇÃO
Embora poucos liguem
o nome ao país, Gana tem
pelo menos um representante ilustre: Kofi Annan,
o secretário-geral da
ONU (Organizações das
Nações Unidas), no cargo
desde 1997. O chefe das
Nações Unidas, aliás, já
afirmou que pretende assistir à final da Copa.
O país já foi visitado pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva -fez parte
do roteiro de países africanos seguido pelo presidente no ano passado.
A pequena nação africana é uma república presidencialista. Sua língua
oficial é o inglês, mas há
diversos dialetos regionais. Antiga colônia inglesa, Gana é independente há menos de 50
anos -mas, embora recente, sua independência, em 1957, foi a primeira entre os países negros
da região subsaariana.
O país tem 18.412.247
de habitantes -o dobro
da população da cidade
de São Paulo-, divididos
em 75 grupos étnicos. A
maioria vive perto da costa do oceano Atlântico.
Mas muitos preferem
deixar a nação para escapar da pobreza. O país está entre as 20 maiores
fontes de imigrantes para
Nova York -a "fuga de
cérebros" faz com que
muitos profissionais com
nível universitário saiam
em busca de melhores
oportunidades.
O país tem uma forte
indústria de mineração.
O produto que mais exporta é o ouro, mas diamantes, alumínio e bauxita também respondem
por boa parte do comércio exterior. A De Beers,
maior mineradora mundial de diamantes, é uma
das empresas que têm negócios no país. Outras atividades de destaque são o
refino de petróleo, a
montagem de veículos e a
indústria têxtil.
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