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Jogador se diz perseguido por causa da religião
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Kaká negou ontem ter dores decorrentes de lesão no
púbis, mas considerou a possibilidade de passar por cirurgia no local após a Copa.
"Muitos médicos não
aconselham e é uma coisa
que terá de ser analisada profundamente após a Copa",
disse ele, que teve sua temporada comprometida no
Real Madrid pelo problema.
Pouco antes, Kaká respondeu, irritado, a uma pergunta
do repórter da ESPN Brasil
André Kfouri -filho do colunista da Folha Juca Kfouri-
sobre sentir ou não dores.
"Há algum tempo os canhões do seu pai são disparados contra mim. As críticas
que ele vem fazendo não são
profissionais, mas porque ele
não aceita minha religião.
Porque eu sou uma pessoa
que segue Jesus Cristo. Eu o
respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como alguém que professa a fé
em Jesus Cristo", disse Kaká.
Em sua coluna anteontem,
Juca escreveu que o atleta sofre com o problema e que, segundo médicos ouvidos por
ele, poderia encerrar a carreira prematuramente.
Em seu blog no UOL, Juca
negou crítica ao atleta por ele
ser evangélico e que só não
concorda com o "marketing
religioso".
(EAR, MF, PC E SR)
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