São Paulo, sexta-feira, 23 de julho de 2010

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Painel FC

EDUARDO OHATA (interino) painelfc.folha@uol.com.br

Momento ruim

O Comitê Organizador Local da Copa-14 acredita que o momento político provoca lentidão na definição do estádio de São Paulo. Na entidade, é questionado se o processo não seria agilizado caso José Serra não estivesse tão preocupado com as eleições presidenciais, mas com a cabeça voltada ao Mundial. A leitura é a de que o governador em exercício, Alberto Goldman, não apresenta soluções para o impasse.



Etiqueta. Causou má impressão no COL brincadeira de Goldman ao abordar a mídia em evento para discutir a Copa-14: ""Nossa, quanta gente, parece até que vamos decidir o destino do mundo".

Sensibilidade. Gente do COL detectou um tom de menosprezo no comentário de Goldman. E acrescenta que ele deveria saber que futebol é das coisas mais importantes para o brasileiro.

Provisório. O caráter temporário do cargo de Goldman também pesa contra. O discurso é que boa vontade apenas não é suficiente para resolver problemas.

Limite. No Parque São Jorge, onde o nome forte para a vaga de Mano Menezes é Adilson Batista, a hipótese de Vanderlei Luxemburgo ser o substituto é rebatida com números. Apontam que teto salarial no clube para o cargo não supera R$ 300 mil.

Padrão. Dentro do clube, cartolas não acreditam que Luxemburgo viesse para o Corinthians por essa soma. E defendem que, se o teto salarial pudesse ser mais rebaixado, seria ainda melhor.

Para começar. A empresa Brasil 2016, órgão executor das obras voltadas à Olimpíada-16, já tem garantido um aporte inicial de R$ 10 milhões do governo federal.

Dinheiro marcado. O recurso foi aprovado no Orçamento na semana passada, mesmo com a empresa não tendo sido constituída. A ideia é deixar a verba reservada, ou ""carimbar" o dinheiro para uso específico.

Preventivo. Se tudo correr bem, a empresa terá dinheiro suficiente para começar suas operações neste ano. Se não, o processo pode ser refeito no ano que vem.

Água demais. Para a cúpula do Santos, a equipe "murchou" muito em razão das milionárias ofertas apresentadas por seus agentes.

Boca para fora. O estafe de Neymar discutiu a proposta do Chelsea com o atleta. Mas nega publicamente para não levar a culpa por possível derrota na Copa do Brasil e pela fraca atuação do atleta e do time no Nacional.

Com MARIANA BASTOS, de São Paulo, e ROGÉRIO REZEKE, colaboração para a Folha

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