São Paulo, sábado, 23 de julho de 2011

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Tempos são mais baixos que em 2007, também sem supermaiôs

DA ENVIADA A XANGAI

Apenas de bermuda, os nadadores atualmente já estão mais velozes do que na época das primeiras versões dos maiôs tecnológicos.
As melhores marcas das provas às vésperas do Mundial de Xangai, o primeiro sem os trajes high-tech, são mais rápidas do que as estabelecidas antes de Melbourne-07, último evento sem a tecnologia, mas já com o fast skin (intermediário).
Mas ainda são mais lentas dos que as feitas nos meses anteriores a Pequim-08.
Nos 50 m livre, por exemplo, Cesar Cielo é dono do melhor tempo deste ano: 21s60. O atleta que chegou líder do ranking a Melbourne ostentava 22s24. Antes da Olimpíada chinesa, sua marca era de 20s94.
Nos 50 m peito, prova em que Felipe França foi bronze no Mundial-09, a melhor marca antes da competição de 2007 era 28s03. Agora, o mais veloz tem 27s24. Antes de Pequim, era de 26s89 -a prova não é olímpica.
"Em quatro anos, muita coisa mudou em termos de treinamento e biomecânica", diz Fernando Vanzella, um dos técnicos da seleção.
"Aprendemos com os trajes a ver o que nos davam de vantagem e como usar isso."
O treinador afirma que é difícil para muitos atletas lidar com essa realidade.
Eles ainda se apegam às marcas mais velozes do passado, feitas com LZR e Jaked, que aumentavam a flutuabilidade do atleta e diminuíam o atrito com a água.
Os trajes foram usados até 2009 e provocaram uma profusão de recordes mundiais.
"Esse aspecto psicológico ainda pesa, mas estamos chegando perto das melhores marcas. O recorde voltou a ser valorizado. Acho que aqui podemos ter surpresas", diz Vanzella. (ML)


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