São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Fim de namoro
A Traffic informou à Globo Esportes o rompimento do contrato que dava à agência de marketing esportivo os direitos sobre o Torneio Rio-SP, o Brasileiro e as partidas da seleção.

Tudo pela novela
"Sem os jogos de quarta-feira, a situação é insustentável", afirmou Kleber Leite, vice da Traffic, a agência de J. Hawilla. A Globo não permitiu que a Record, parceira da agência paulista, transmitisse partidas às 21h40 para evitar concorrência com a novela "Esperança".

Ressarcimento
Dos R$ 35 milhões previstos em contrato, a Traffic já pagou 80% -R$ 28 milhões. Como perderá o Brasileiro, quer que a Globo devolva parte do valor.

Briefing
Marcelo Campos Pinto, diretor-executivo da Globo Esportes, reuniu-se ontem com presidentes de clubes paulistas. Quis convencê-los de que as alterações no calendário impostas pela CBF não trarão prejuízo aos clubes. Hoje há reunião do C13, num hotel em São Paulo, justamente sobre o calendário.

Trono perdido
Kaká teve uma chegada atípica no desembarque da seleção, no início da manhã de ontem no aeroporto de Congonhas. Acostumado aos gritos histéricos de adolescentes, passou despercebido. O mais assediado foi o lateral-esquerdo Roberto Carlos.

Pega que o filho é teu
Uma fã mais afoita chegou a largar um bebê no colo de Roberto Carlos para tirar uma foto do lateral. O atleta levou tal susto que pediu ajuda para Denílson segurar o pimpolho.

Defesa
Mesmo com a vitória em Belém, contra o Paysandu, o técnico Edu Marangon terá que provar na segunda-feira para os dirigentes da Lusa que seu trabalho no clube do Canindé está sendo bom. Candinho é o fantasma do encontro que reunirá o atual técnico, o presidente, Joaquim Alves Heleno, e o vice de futebol, Manuel Pacheco.

Passo atrás
Luiz Felipe Scolari já havia decidido declarar publicamente que votará em Ciro Gomes. Só não o fez porque foi lembrado que tem contrato publicitário com a Embratel que o proíbe de fazer campanha política.

Dedinho
Ciro Gomes bem que tentou, mas não conseguiu aproximar Ricardo Teixeira, presidente da CBF, do senador Geraldo Althoff (PFL-SC), cotado para ser ministro do Esporte se o candidato do PPS vencer a eleição.

De longe
Teixeira, que defende a candidatura Ciro, não quer nem ouvir falar de Althoff. Não o perdoa pelo trabalho de relator na CPI do Futebol que acusou o dirigente, entre outros, de crimes de evasão fiscal, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

Bola na urna
Paulo Carneiro, presidente do Vitória, tem usado o clube para se eleger deputado estadual na Bahia. Mandou pintar seu nome e o número de sua candidatura na entrada do estádio Barradão, além de colocar painéis com fotos suas e usar uma banda com jingles pedindo voto à torcida.

Tráfico
No enterro do traficante Vado, no Rio, duas camisas no caixão chamavam atenção. Uma era do Flamengo, a outra, preta, tinha o número dez e o nome de Rivaldo, de quem o morto seria fã.

Atleta de Cristo
A equipe do judoca João Derly, pego no antidoping dos Jogos Sul-Americanos, diz que não entende o que aconteceu. Para defendê-lo, lembra que ele é evangélico e sempre andava na linha. Teria, por exemplo, recusado patrocínio de um bingo por não gostar de jogos de azar.

Corpo-a-corpo
Além de dirigentes brasileiros, ex-atletas estão no México defendendo a candidatura do Rio a sede do Pan-2007: Zequinha Barbosa, Joaquim Cruz e Agberto Guimarães, do atletismo, Patrícia Amorim, da natação, e Marcus Vinícius Freire, do vôlei.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Wilson Coimbra, novo auxiliar de Murtosa no Palmeiras, indagado sobre o fato de ter trabalhado por quase uma década no arqui-rival Corinthians:
- Isso não existe. Eu trabalho sem ver a cor da camisa.

CONTRA-ATAQUE

Procuram-se dedos

Torcedores do Áustria Viena estão assustados. Um mistério ronda o estádio do clube, chamado "Horr Stadium" e já apelidado de "Estádio do Horror".
No ano passado, foi encontrado um dedo no centro do gramado depois de um jogo pelo campeonato austríaco de futebol. Uma semana depois, um torcedor se apresentou para dizer que o dedo era dele, mas já não havia o que fazer.
Ele perdeu o dedo ao invadir o gramado com um grupo de torcedores, sendo prensado num portão que dá acesso ao campo. Lamentou não poder reimplantá-lo e não soube dizer como o dedo chegou ao meio-campo.
O episódio se repetiu na semana passada, numa partida contra o Rapid de Viena. Nova invasão de campo e mais um dedo encontrado no estádio.
Só que o torcedor foi mais rápido e, em meio ao tumulto, conseguiu recuperá-lo.
O resultado, porém, foi o mesmo do torcedor do ano anterior. A hemorragia até que foi contida, porém o dedo que é bom não pôde ser reimplantado. Acabou sendo jogado fora.



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